De Luxor a Assuão, no Egito, esta é a visão do fotógrafo numa das viagens mais míticas do mundo. Um cruzeiro pelo Nilo, o rio mais extenso do planeta, com 6650 quilómetros de histórias.

Fotografia de Jorge Amaral/Global Imagens

O rio Nilo faz parte do imaginário dos viajantes desde um tempo impossível de quantificar. Percorrê-lo é atravessar o continente africano, passando por onze países (Tanzânia, Burundi, Uganda, Ruanda, Congo, Quénia, Etiópia, Eritreia, Egito, Sudão e Sudão do Sul) e conhecendo realidades que já não pensamos ser possíveis no século XXI.

Da beleza natural à importância da água na economia dos povos do rio, do património histórico milenar à herança de civilizações brilhantes, tudo acontece entre o lago Vitória e o Mediterrâneo. Esta viagem de Jorge Amaral cingiu-se ao Egito e ao percurso entre Luxor e Assuão.

É, provavelmente, o trecho de rio mais visitado e percorrido por turistas internacionais, mas não perde o seu valor por isso. Luxor, Karnak, o Vale dos Reis, os templos de Hórus ou de Kom Ombo são marcas que nos habituámos a ver nos livros de História ou que recordamos de filmes épicos. São locais como estes que levam milhões de visitantes, todos os anos, a eleger o Egito como destino de férias. Sim, o clima de insegurança pode ser um problema, mas passo a passo o Egito volta a honrar a sua história.


Jorge Amaral, fotógrafo

Nasceu em 1972, no Monte Estoril, Cascais. Aos 8 anos, tirou as primeiras fotografias com a câmara do avô. Em 1986 entrou pela primeira vez num laboratório fotográfico para revelar as fotos de um trabalho de Educação Visual. E a sua vida nunca mais foi a mesma. Nesse mesmo ano iniciou o curso de Fotografia do Instituto Português de Fotografia, em Lisboa.
Três anos depois, os Delfins, banda de topo na cena musical portuguesa nas décadas de 1980 e 90, utilizaram fotografias suas num dos seus discos e, em 1991, começou a publicar trabalhos no extinto Diário Popular. De 1992 a 1999 trabalhou no jornal desportivo Record e, nesse último ano, transferiu-se para o rival O Jogo.
Com a criação da Global Imagens, em 2010, Jorge Amaral passou a diversificar o seu trabalho, deixando de fotografar apenas o universo desportivo. Hoje é um dos fotógrafos que colaboram habitualmente com as revistas Volta ao Mundo e Evasões e traz-nos a sua visão de uma viagem inesquecível por um dos rios mais famosos do planeta.

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