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1. Estimula a criatividade
A criatividade relaciona-se com a neuroplasticidade, ou seja, a capacidade que este órgão tem de se adaptar às mudanças. Num novo ambiente, para onde se viaja, o cérebro é exposto a novos sons, cheiros, linguagens, sabores e outras sensações que estimulam o cérebro. Quem o aponta é Adam Galinsky, professor colombiano especializado na relação entre criatividade e viagens internacionais. Esta é uma das conclusões publicadas num dos seus mais recentes estudos, publicado na Academy of Management Journal.
2. Torna-o mais inteligente
…palavra de ciência! Embora a inteligência seja algo relativo de se identificar, esta foi a conclusão de uma investigação feita a vários estudantes de MBA (Master of Business Administration). Tal estudo foi avançado por William W. Maddux, professor sobre organização comportamental na escola INSEAD, que confirmou à revista Forbes que aqueles com maior número de experiências multiculturais contam com maior capacidade de conhecimento e compreensão em diversas áreas.
3. Deixa-o mais capaz de lidar com problemas complexos
A conclusão surge de um estudo feito em 2009 pela Universidade de Indiana. A amostra, composta por vários alunos desta instituição foi dividida em dois grupos a quem foi pedido que enumerassem o máximo de transportes possíveis. A diferença é que a um dos grupos foi dito que a tarefa foi realmente pedida por investigadores da Universidade de Indiana. Já ao outro grupo, foi informado que este era um estudo conduzido por uma universidade grega. Ora, foi o segundo que apresentou resultados mais completos e corretos o que levou os investigadores a concluir que, mesmo sem viajar, quando nos deparamos com pessoas ou situações de outras culturas tendemos a desafiarmo-nos mais seja em que caso nos vejamos à prova.
4. Melhora a sua vida sexual
Eis uma associação de que não estava à espera. A psicóloga Linda Papadopoulos, um dos autores de um vasto estudo sobre viagens desenvolvido pela Expedia explica a relação: «viajar ajuda a reduzir os níveis de cortisol, a hormona do stress. Quanto mais o stress e a ansiedade diminuem, mais o otimismo e bem-estar aumentam. Tal traz, frequentemente, positivos e inesperados efeitos sobre nós próprios a nível de motivação, produtividade e forma de estar na vida no geral». Todo este bem estar, de onde nasce uma maior confiança e segurança relacionam-se também, com a vida sexual.
5. Beneficia a sua saúde física
Se anda com um relógio que contabilize os seus passos, facilmente verá que, após cada viagem, caminhou bem mais do que no dia-a-dia e mal se cansou – afinal, em férias vemos tudo de uma perspetiva mais otimista. O certo é que o mudar a rotina e passar mais tempo ao ar livre é suficiente para garantir esta melhoria. A conclusão é também apontada pelo estudo de que Linda Papadopoulos é co-autora, e justifica-se pela maior produção de serotonina – a hormona do bem-estar – que nos deixa mais bem dispostos e consequentemente mais ativos e com mais energia.
6. Também beneficia a saúde mental
Já deve estar a prever que, uma vez mais, este benefício deve-se à maior produção de seratonina e menor de cortisol. E os bons efeitos não se ficam pelo período em que viaja, mas prolonga-se por vários dias, segundo aponta uma investigação publicada no Sage journals. Quanto mais investir neste bem-estar, mais se previne contra depressão e outros estados que prejudiquem a sua mente.
7. Ajuda a combater as insónias
Até para melhorar o sono uma viagem é a melhor solução! Assim garante o laboratório de sono da Universidade do Colorado, que justifica a relação pela maior exposição a luz natural e diferente rotina, nomeadamente ao começar o dia com uma caminhada, por exemplo. Ainda que parte do estudo se foque nas viagens em acampamento, em que a utilização de luz natural é quase exclusiva, também de viagens mais urbanas advém similares consequências. Em suma, só precisa de fugir à rotina de sair da cama e fechar-se num escritório com constante exposição a ecrãs e luzes artificiais.
8. Faz de si um melhor ser humano
Parece cliché, mas foi exatamente esta a conclusão apontada por um estudo desenvolvido pela Momondo, que contou com uma amostra de 7200 indivíduos. É através das viagens que o ser humano ganha uma mente mais aberta, maior facilidade em confiar no próximo, nomeadamente em pessoas de diferentes culturas, religiões e nacionalidades. Tais conclusões foram gerais a toda a amostra e superam qualquer experificação a nível de idade, género, religião ou educação.
Viajar é a única situação em que o dinheiro parece de facto comprar a felicidade. Sobre isto, poucos discordam. E (embora não precise de argumentos) vários são os estudos que comprovam este dogma.
Faça o simples exercício: pergunte a várias pessoas o que faria se ganhasse o Euromilhões e confira quantas delas respondem que a primeira coisa que fariam era uma viagem. O desejo e vontade de viajar é partilhado por muitos, e é fácil perceber porquê.
Mas embora poucos questionem este prazer que há em viajar, vários são os estudos que se debruçam sobre este mesmo tema, tendo em vista apontar os motivos por que as viagens têm relação direta com a felicidade e bem-estar do ser humano.
AVolta ao Mundoanalisou vários destes estudos e aponta-lhe os motivos que comprovam que viajar faz bem. Se precisava de um empurrão para reservar o próximo voo e começar a planear o roteiro, este artigo é para si.
Percorra a fotogaleria acima e descubra o que dizem os especialistas. Como se precisasse de desculpas para viajar!