Navios e aviões afundados, recifes de coral e cavernas misteriosas são algumas das surpresas escondidas debaixo de água, ao largo das ilhas Maltesas.

Reaberto ao turismo desde 1 de julho e a receber voos de Portugal desde 15 de julho, o arquipélago formado pelas ilhas de Malta, Gozo e a pequena Comino (além de pequenas o ilhas não habitadas), tem no mergulho um dos bons argumentos para umas férias de fim de verão e outono.

Entre os muitos tesouros submersos está o navio HMS Maori, bombardeado em 1942, e que agora se pode ver a 14 metros de profundidade na baía de St. Elmo, junto à capital, Valletta. Mas podem ser vistos também, os restos de um avião bombardeiro britânico, um transatlântico francês do século XIX. Mais recente é a embarcação de patrulha alemã P-29 que em 2007 se afundou nas águas maltesas e está agora a 34 metros de profundidade em Cirkewwa Point.

Mas não são só as ruínas submarinas que valem a pena, os corais permitem uma experiência de mergulho tranquila e tirar partido das muitas cores que existem no fundo mar. O ponto obrigatório é o icónico Buraco Azul de Gozo que se assemelha-se a um tubo vertical, que foi esculpido ao longo de milhares de anos pelo vento e as ondas. O arco subaquático, dez metros abaixo da superfície, liga-o ao mar aberto e faz dele uma formação geológica única. No Jardim dos Corais, em frente ao Sliema Promenade, há túneis e cavernas a explorar por mergulhadores todos os níveis e é perfeito para experimentar fotografar debaixo de água. E a mostrar que todo o arquipélago tem boas razões para mergulhar estão as grutas de Santa Maria em Comino com muitas possibilidades para mergulhar entre cavernas e mesmo ao cimo de água é possível apreciar a variedade de peixes que ali vivem. Tudo isto a apenas três horas de voo de Portugal.

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