A principal cidade maltesa é neste caso Capital Europeia da Cultura, ótimo motivo para querer descobri-la e constatar que está cada vez mais vibrante. Há toda uma ilha para explorar, entre mergulhos no Mediterrâneo e pratos que põem fim à mais convicta dieta.

Texto de Teresa Frederico
Fotografias de Artur Machado

Vale sempre a pena voltar onde já se foi feliz – ou, neste caso, revisitar lugares conhecidos em reportagem há uns oito anos e que deixaram muito agradáveis memórias. Tendo agora como motivo a Capital Europeia da Cultura 2018 – uma delas, a outra é Leeuwarden, nos Países Baixos –, este regresso a Valletta comprova-o: é um prazer revê-la assim, mais bonita, interessante e charmosa.

Há coisas que desapareceram na cidade, desde essa visita em 2009, como é o caso da icónica frota de autocarros, constituída pelos mais diversos modelos e tão antigos que muitos já não circulavam em nenhum outro local do mundo. Tinham todos dezenas de anos e não eram propriamente confortáveis, além de que muitas vezes se sentia o cheiro do escape no interior, mas viajar neles tinha a sua graça. Foram substituídos por modernos veículos amigos do ambiente embora ainda seja possível ver um ou outro, recuperado e usado em passeios turísticos.

Reportagem publicada na revista Volta ao Mundo (nr. 287) de setembro de 2018

A praça onde estacionavam perdeu estas atrações mas ganhou outras. A Fonte de Tritão, agora com as estátuas limpinhas e a água clara, tem o destaque que sempre mereceu e novas companhias. Integradas na Capital Europeia da Cultura, esculturas assinadas pelos artistas da Ikona Artworks dão a conhecer provérbios malteses: um porco com a cauda na boca, por exemplo, serve de ilustração tridimensional ao dito «mesmo que tires o rabo ao porco ele continuará a ser um porco». Faz pensar que, mesmo com todas as mudanças, e não são poucas, Valletta continua a mesma, não perdeu o velho charme e preserva a sua identidade.

Constituído pelas ilhas de Malta, Gozo e Comino, o arquipélago tem apenas 316 quilómetros quadrados. Fica a 93 quilómetros da Sicília e a 288 do Norte de África.

E a mais visível mudança é a Porta da Cidade, projeto do arquiteto italiano Renzo Piano – há décadas famoso por obras como o Centro Pompidou de Paris – que inclui também um teatro ao ar livre, no local da antiga Ópera, destruída na Segunda Guerra Mundial, e o Parlamento. São de 2015 estas novidades, portanto já completamente instituídas e aceites, apesar de haver quem chame ao edifício da assembleia «ralador de queijo», num tom algo jocoso, devido à semelhança ao objeto que lhe conferem as pedras salientes da parede. Para quem chega de fora, o conjunto revela-se o casamento perfeito entre história e modernidade, elegantemente integrado na traça da capital maltesa, classificada Património Mundial pela UNESCO.

Preservar e tentar não esquecer

A principal Republic Street corta Valletta a meio, atravessando-a de ponta a ponta, tal como a paralela Merchants Street, ambas sempre cheias de gente e, cada vez mais, de turistas. Nas esplanadas ouve-se conversas em inglês, um dos idiomas oficiais, a par do indecifrável maltês – com sons a soar a árabe e única língua semítica que se escreve com carateres ocidentais – mas também italiano, húngaro, alemão, bielorrusso, esloveno…

Quase todo o mundo cabe nestas ruas, representado quer por visitantes quer por novos residentes, dado que o turismo tem criado bastante emprego. Há quem tenha vindo por um par de meses e acabasse por ficar anos, seduzido pelos salários razoáveis, pelo ambiente descontraído e pelo Mediterrâneo que espreita a cada esquina (não sendo de subvalorizar o papel do amor, que trouxe também novos moradores, como confirmam vários casais binacionais conhecidos em poucos dias). No passado ocupada por fenícios, romanos, bizantinos, árabes, normandos, turcos, franceses e ingleses, além de ter sido sede da Ordem de Malta, todos a deixarem a sua marca ao longo dos tempos, a ilha está cada vez mais multicultural.

Está, igualmente, mais bonita. Edifícios de pedra amarelada caraterizam a cidade, ganhando vivacidade graças a balcões coloridos que remetem para outras paragens. E se, há poucos anos, fora do centro existiam muitos por recuperar, esse cenário está a mudar, mais um efeito do turismo: prédios inteiros, às vezes praticamente ruas inteiras, vão ganhando nova vida para acolher hotéis, alojamentos locais e empresas ligadas a tecnologias, num processo semelhante ao que tem acontecido em Lisboa ou no Porto.

Gregos, fenícios, cartagineses, romanos, bizantinos e muçulmanos e dominaram a ilha durante séculos.

Também há coisas que nunca mudam e o Caffe Cordina, num edifício histórico da Republic Street, é uma delas. Fundado em 1837, com um interior que merece ser apreciado, tem produção própria de pastelaria e até uma marca de produtos gourmet mas é a esplanada que mais interessa: trata-se de um lugar privilegiado para observar a vida da cidade e bom ponto de partida para começar a descobrir a Capital da Cultura, por exemplo a vizinha cisterna subterrânea.

Aberta especialmente para a ocasião, foi um dos principais abrigos durante a Segunda Guerra e agora revela, além das longas raízes de árvores que a foram invadindo, uma instalação sonora da autoria de Susan Philipsz. Cá fora, sobre ela, fica o monumento que assinala a vitória dos Cavaleiros da Ordem de Malta no cerco otomano de 1565. Sobre o monumento, a foto da jornalista e ativista anticorrupção Daphne Caruana Galizia, envolta em flores, mensagens e velas, recorda o seu assassinato em outubro último.

Antes de ser já o era

Pode iniciar-se assim esta viagem entre o passado longínquo e a contemporaneidade e uma (re)descoberta de culturas – que a Capital Europeia Valletta 2018 é só um evento anual, estendendo-se também a outros locais da ilha e à vizinha Gozo, mas a riqueza cultural da cidade e do país têm muito mais para desvendar.

Na Biblioteca Nacional, por exemplo, à valiosa coleção de manuscritos e edições centenárias juntaram-se recentemente obras de Marie Louise Kold, surpreendentes pergaminhos e livros feitos de cobre e bronze que requerem processos químicos complexos. Podem ser potencialmente perigosos mas isso não demove esta dinamarquesa a residir entre Suécia e Malta – onde o casamento com um académico maltês a trouxe – de criar nem atenua a sua paixão pelo metal, que já dura há uns vinte anos. Tratando-se de uma mostra temporária, quase pop-up, como muitas outras apostas da Capital Europeia, já encerrou mas constitui um bom exemplo do que a programação oferece ao longo do ano.

Malta tem três locais distinguidos pela UNESCO e mais dez em lista de espera. Não admira que tenha sido escolhida como cenário para a série de televisão Guerra dos Tronos.

Desta atualidade às artes dos séculos XVI e XVII vai um pulinho. A barroca St. John’s Co-Cathedral (a catedral propriamente dita fica em Mdina, no centro da ilha) espanta pelo interior riquíssimo e revela o importante papel de dois portugueses, grão-mestres da Ordem de Malta. Um deles é Manuel de Vilhena e o seu trabalho está presente um pouco por todo o lado, por exemplo no Teatru Manoel, que fundou em 1731 e continua a acolher inúmeros espetáculos (e, convertido às benesses do turismo, aluga apartamentos no próprio edifício). Outro é Manuel Pinto da Fonseca, a quem se deve a universidade, por exemplo, mas que também ganhou fama por se comportar como um autêntico soberano.

Destaca-se igualmente a arte de dois italianos, Mattia Preti, autor da pintura que cobre todo o teto, entre outras obras; e sobretudo Caravaggio, com a sua imensa Decapitação de São João Batista (nada menos de 3, x 5,2 m e a sua única obra assinada) exposta no Oratório, que normalmente obriga a fazer fila para poder ser apreciada. É incrível, tal como a capacidade de fuga do pintor: refugiado em Malta para escapar de uma condenação à morte por assassínio, acabou preso devido a um desacato violento mas conseguiu fugir novamente.

Milénios a viajar num par de ruas

Quem teima em chegar são os migrantes e refugiados e esse tema não foi esquecido pelos artistas, nacionais e estrangeiros, convidados a participar nas mostras de arte contemporânea que têm ocupado espaços normalmente fechados ao público, como o antigo St. Elmo Examination Centre, e é bem provável que volte a surgir nas que irão suceder-lhes.

Há peças que instigam a vestir a pele do outro, refletir, nem que por uns minutos, como seria a vida se as circunstâncias subitamente mudassem devido à guerra ou outra qualquer desgraça: e se o carro, símbolo de liberdade, tivesse de passar a ser a própria casa? É essa a questão colocada pelo sírio-alemão Manaf Halbouni e assenta que nem uma luva na realidade maltesa – ou em qualquer outra também a braços com especulação imobiliária e rendas impossíveis de pagar. No contexto da mostra no Centro St. Elmo, alguns automóveis puderam ser alugados para passar uma noite e ter a experiência de viver num metro quadrado.

Diz a lenda que, no ano 60, São Paulo naufragou ao largo de Malta quando ia a caminho de Roma. E assim o cristianismo chegou à ilha.

Ziguezagueando por Valletta, que bem se presta a isso, algumas ruas acima um pequeno templo recorda uma figura especial que também se perdeu nestas águas e aqui recebeu auxílio: o apóstolo São Paulo. Naufragou na costa maltesa em 60 a.C., sendo-lhe atribuída a forte religiosidade do país, que aliás possui cerca de 360 igrejas, praticamente uma por dia do ano.

Até a Casa Rocca Piccola, ainda hoje habitada pelos marqueses de Piro, tem uma capela, neste caso portátil. Traça a história da nobreza local nos últimos quatro séculos em mais de cinquenta salas cheias de relíquias, exibindo mesmo o convite para a coroação de Isabel II, que viveu em Malta durante dois anos, quando o marido prestava serviço na Marinha britânica.

Já as últimas presenças da rainha passaram por outra «instituição», o hotel Phoenicia, construído nos anos 1930 junto à Porta da Cidade, alegadamente o seu preferido e o escolhido pelas celebridades em visita. E têm sido muitas, já que Malta, Gozo e Comino servem regularmente de cenário a filmes bem conhecidos (desde Orca a Gladiador ou O Código Da Vinci).

Cada rua, cada casa, praticamente cada pedra de Valletta têm uma história para contar. Depois há o azul das águas que entram pelo il-Port il-Kbir, ou Grande Porto, contemplável por tempo sem fim a partir dos Upper Barrakka Gardens, jardins criados na fortificação da cidade no século XVII. Imperdíveis, e consequentemente bastante turísticos, têm como boa alternativa os Lower Barrakka Gardens, mais pequenos, pacatos, adequados aos namoros. Do lado de lá, as Três Cidades convidam a deixar a capital para descobrir outros segredos malteses.

Outras cidades e «aquela» praça

É pena que a travessia numa dghajsa, típica embarcação de origem fenícia a fazer lembrar as gôndolas, seja tão rápida. Do outro lado, passando por iates que custam muitos milhões (consta que o do bilionário russo Abramovich é visita frequente), está Vittoriosa, que com Senglea e Cospicua constitui o tal trio de cidades.

Foi nesta área que os Cavaleiros da Ordem de Malta se estabeleceram inicialmente, em 1530, pelo que existem edifícios e templos ainda mais antigos do que os da capital para apreciar. Também lhes deram os nomes atuais para enaltecer as suas qualidades, embora haja ainda quem use as designações antigas, Birgu, L-Isla e Bormla, respetivamente.

Visitar o Forte Sant’Angelo pode ser interessante, tal como espreitar a Gardjola, guarita decorada com um olho e um ouvido, como que a reforçar a sua função de proteção do território, mas almoçar com vista sobre o porto e Valletta é obrigatório, quer pelo cenário quer para acabar de vez com qualquer vaga intenção de manter a dieta durante a viagem.

É que em Malta come-se bastante bem, bons produtos, sobretudo peixes e mariscos, e servidos em doses tão generosas que se fica inevitavelmente de boca aberta. É assim no Don Berto, por exemplo, em Vittoriosa – e Vittoriosa é também um bom lugar para ficar, nomeadamente num alojamento local (ver guia), já que está a curta distância de barco de Valletta, tem muito menos turistas e preserva autenticidade, atestada pelas vizinhas em amena cavaqueira a meio da manhã numa rua quase deserta.

Menos de trezentas pessoas vivem na cidade muralhada de Mdina. Recebe cerca de 750 mil visitantes por ano.

É bastante mais tranquila do que a Cidade Silenciosa, como é conhecida Mdina, no interior da ilha. Na verdade, silêncio não é uma das suas caraterísticas, pelo menos durante o dia, devido aos muitos visitantes. Não é de estranhar que a procurem: está repleta de majestosos edifícios medievais e barrocos, antigas residências das famílias mais notáveis de Malta. A catedral, não tão rica como a congénere de Valletta, e o Palácio Vilhena, mandado edificar pelo grão-mestre português e que atualmente acolhe o Museu de História Natural, são lugares concorridos. Para os fãs de Game of Thrones há outro, a Mesquita Square, que serviu de cenário a filmagens da primeira temporada da série e agora aparece em incontáveis selfies que acabam publicadas nas redes sociais.

Pouco areal, muito peixe

Das arqueológicas Catacumbas de São Paulo, em Rabat, colada a Mdina, à área de St. Julians/Paceville, repleta de hotéis de grandes cadeias internacionais, restaurantes, bares e discotecas, Malta tem de tudo um pouco – e cada vez mais, dado o vigor das atividades decorrentes do turismo.

É, por isso, bastante completa enquanto destino, exceto para os amantes incondicionais de praias generosas já que aqui os areais são pequeninos. Compensa a calorosa temperatura da água, a cor do mar, a ampla vista sobre o Mediterrâneo, especialmente impressionante a partir dos penhascos de Dingli. E o peixe, claro está, por exemplo servido na deliciosa sopa do pequeno Diar il-Bniet, um daqueles restaurantes que valem mesmo a deslocação pela ilha até uma beira de estrada de uma povoação banal. Com um menu baseado em receitas tradicionais, confecionadas com muitos ingredientes de cultivo próprio, é prova (provada, com gosto) de que qualidade, dedicação e simplicidade são o melhor segredo para o sucesso. E para o regresso.

Malta tornou-se independente do Império Britânico em 1964. É parte da União Europeia desde 2004 e membro da zona euro desde 2008.

Voltar à ilha, neste ano de Capital Europeia da Cultura, abre de novo o apetite, deixa mais memórias de saborosas descobertas e uma curiosidade: no rol de ditados esculpidos pelos artistas da Ikona Artworks, alguns tão semelhantes aos portugueses, constará o clássico luso «não há duas sem três»?


Guia de viagem

Documentos: Cartão de Cidadão ou passaporte
Moeda: euro
Fuso horário: GMT +1hora
Idioma: maltês e inglês

Ir

A Air Malta oferece voos diretos desde Lisboa. Uma viagem pode custar cerca de 200 euros, dependendo da antecedência com que é efetuada a reserva.

Passear

A rede de autocarros é bastante alargada e funciona geralmente entre as 05h30 e as 23h00. O bilhete, comprado ao motorista, custa 2€ mas é possível adquirir passes que saem mais em conta. Detalhes em publictransport.com.mt.

As viagens de táxi desde o aeroporto são tabeladas: para Valetta custam 15€, para St Julian’s 20€, por exemplo. Nos outros casos convém sempre perguntar o preço do trajeto. Alugar um automóvel dá outra liberdade para explorar a ilha a quem se sentir à vontade para conduzir ‘à inglesa’. O preço do percurso entre Valletta e Vittoriosa de dghajsa é de 2€. Também é possível fazer passeios de meia hora pelo porto por 8€.

Dormir

Phoenicia Malta
Histórico e luxuoso hotel de cinco estrelas renovado há pouco mais de um ano que integra a rede The Leading Hotels of the World. Possui restaurante e um café para refeições mais ligeiras, bares e, no jardim, uma bela piscina de margens infinitas.
The Mall, Floriana
Quarto duplo a partir de 170€
CAMPBELLGRAYHOTELS.COM/THE-PHOENICIA-MALTA

66 St Paul’s
Num edifício do século XVII recentemente restaurado, este hotel inaugurado no início do ano pode ser uma boa alternativa de alojamento em Valletta. Possui apenas 18 quartos e uma pequena piscina no terraço, com vista ampla sobre a cidade.
66 St. Paul’s street, Valletta
Quarto duplo desde 170€
66SAINTPAULSMALTA.COM

Comer

Is-Suq tal-Belt
A moda dos antigos mercados transformados em espaços de restauração (como o lisboeta Mercado da Ribeira, por exemplo) também já chegou a Valletta. Bem no centro da cidade, oferece desde saladas a sabores internacionais e malteses – destacando-se, neste caso, o Gululu. O preço varia consoante o estabelecimento mas em geral é bastante acessível.
TRIQ IL-MERKANTI, Valletta
ISSUQTALBELT.COM

Caffe Cordina
É uma instituição da cidade, sobretudo famosa pelos doces. Também serve refeições, especialmente agradáveis na esplanada. A cozinha é internacional e há pratos desde 10€ (por exemplo, um hambúrguer de frango).
Republic street 244/5, Valletta
CAFFECORDINA.COM

L’Ostricaio
Dirigido por uma simpática família siciliana, serve ótimas massas com camarão (10,9€), amêijoas (11,5€) e outros frutos do mar, a acompanhar com vinhos italianos. Como o nome sugere, também há ostras (seis custam 10€).
Triq Ball 12, Paceville, St. Julians
FACEBOOK.COM/OSTRICAIOMALTA

Diar il-Bniet
É o sítio certo para conhecer a gastronomia maltesa autêntica, desde as entradas típicas ao coelho, muito apreciado no país. Neste pequeno e acolhedor restaurante tudo é confecionado com produtos da época, grande parte cultivados na própria quinta. Os pratos principais rondam os 15€. Também possui loja e promove aulas de cozinha.
TRIQ IL- KBIRA 121, Dingli
DIARILBNIET.COM

Visitar

Capital da Cultura
A programação, que não se limita a Valletta (estende-se à ilha de Gozo, por exemplo), encontra-se disponível no site.
VALLETTA2018.ORG

Casa Rocca Piccola
Ainda habitada pelos marqueses de Piro, dá a conhecer o modo de vida da nobreza maltesa nos últimos 400 anos. As visitas guiadas custam 9€ por adulto e 5€ por criança.
Republic street 74, Valletta
CASAROCCAPICCOLA.COM

St. John’s Co-Cathedral
É verdadeiramente imperdível. A fundação que a gere informa que, dado o grande número de visitantes e consequente necessidade de manutenção, tem de cobrar entrada: 10€ por adulto, 7,5€ por sénior ou estudante. Até aos 12 anos é gratuita. Quem pretende apenas rezar é acompanhado até uma capela específica.
Valletta
STJOHNSCOCATHEDRAL.COM

Museus e outras visitas
Há muito para visitar em Malta: museus de História Natural e Museu Marítimo; fortes de St. Elmo ou St. Angelo; Catacumbas de São Paulo. Todos eles são geridos pela Heritage Malta e detalhes sobre horários e preços encontram-se no respetivo site.
HERITAGEMALTA.ORG

Mergulhos

Existem alguns areais pequeninos mas o tamanho é compensado pela cor e a temperatura da água. Também há «praias» sem areia, como a Saint Peter’s Pool, com rochas planas onde apanhar banhos de sol. Ghar Lapsi, perto dos penhascos de Dingli, proporciona um belo mergulho – depois é só andar uns metros até à pequena esplanada e comer um petisco acompanhado por uma cerveja maltesa Cisk.

Consultar

Informação sobre Valletta, Malta e todo o arquipélago disponível em visitmalta.com

Reportagem publicada na revista Volta ao Mundo (nr. 287) de setembro de 2018


Agradecimentos

A Volta ao Mundo viajou a convite do Turismo de Malta

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