É lançado na próxima sexta-feira, 4 de setembro, o primeiro museu virtual global. O VOMA vai juntar obras dos mais consagrados museus internacionais, do Orsay ao Prado, passando pelo Hermitage.
Imagine um museu onde é possível contemplar o Jardim das Delícias Terrenas, de Hieronymous Bosch, a Olympia de Édouard Manet e dezenas de outras obras de arte intemporais sem ter que sair de casa. É essa a proposta do VOMA – Museu Online Virtual de Arte a partir de 4 de setembro.
Quando a pandemia forçou o encerramento de milhares de espaços públicos e museológicos, estes souberam reinventar-se, criando tours online das suas coleções. Agora, com o VOMA, o desafio é ainda mais aliciante. A ideia é juntar no mesmo espaço virtual obras clássicas e contemporâneas de renome, de todo o mundo. O curador deste museu, Lee Cavaliere é também marchand de arte em Londres. Trabalhou com a Tate’s Collection e é um dos fundadores da CoLab, plataforma de colaboração entre galerias internacionais. Foi a ele quem coube escolher obras de locais míticos como o Museu Hermitage (São Petersburgo, Rússia), o Instituto de Arte de Chicago (EUA), o Museu Metropolitano de Arte (Nova Iorque, EUA), o Museu d’Orsay (Paris, França) ou o Museu do Prado (Madrid, Espanha). Além dos trabalhos de Manet, originalmente em Paris, ou de Bosch, em exposição em Madrid, há que contar com outras obras modernas como as de Nan Goldin, Kara Walker ou Li Wei, entre muitos outros.
Uma das galerias deste VOMA vai estar dedicada ao tema da conexão humana, enquanto outra terá disponível o Degenerate Art Show, recriação de uma exposição nazi de 1937 que denunciou os trabalho de Henri Matisse ou Max Beckmann, por exemplo. A ideia é mostrar como a arte pode ser usada como instrumento de opressão.
Cultura e tecnologia de mãos dadas, com peritos em arte, arquitetos e designers a criarem um espaço virtual que nos leva a ter uma experiência de estar mesmo de visita a uma galeria. O VOMA está disponível em voma.space.