Depois de encerrar duas vezes por questões de segurança relacionadas com a pandemia de covid-19, a última em novembro, Alhambra, o monumento mais visitado de Espanha, voltou a abrir portas, anunciaram os responsáveis do museu.
No entanto, as limitações continuam a ser bastantes, sendo apenas autorizadas visitas a habitantes de Granada e com limite máximo de 4.206 entradas por dia.
Para limitar riscos de contágio, os grupos estão limitados a dez pessoas, não há visitas noturnas – apenas entre as 8.30 e as 18.00 horas – e todos os itinerários foram adaptados para evitar ao máximo ajuntamentos.
Não são permitidos guias áudio, é obrigatório o uso de máscara, estão espalhados pelo complexo pontos de gel desinfetante e todos os percursos encontram-se devidamente assinalados. Os bilhetes apenas são disponibilizados através de um código QR e não em formato físico de papel.
Enquanto esteve encerrado por ordem expressa do Governo Regional da Andaluzia, Alhambra foi alvo de trabalhos de recuperação e conservação. Rocio Diaz, diretora-geral do monumento, explicou que foram restauradas as cores da Sala dos Reis, que assim passaram a ostentar o vermelho e azul que predominavam originalmente, agora protegidas por resina sintética para melhor resistirem ao tempo. Também foram realizadas intervenções nos jardins do Palácio Carlos V e no Pátio de Comares.
Alhambra é uma medina situada na cidade de Granada, na Andaluzia. Construído entre os séculos XVIII e XIV, foi alojamento de gerações de reis durante o período muçulmano e é considerado Património Mundial da UNESCO.