A Comissão Europeia anunciou que as plataformas online de reservas Booking e Expedia fizeram mudanças para se “alinharem” com as regras da União Europeia (UE) sobre direitos do consumidor.
Em concreto, a Booking e a Expedia passarão a ser mais transparentes e precisas na forma como as ofertas são promovidas, em como os pagamentos recebidos pelos fornecedores de alojamento têm influenciado a classificação, nos alertas sobre quantas pessoas gostariam de reservar o mesmo hotel para as mesmas datas e relativamente ao preço total que o consumidor pagará pelo alojamento, incluindo taxas e encargos obrigatórios.
Passarão, ainda, a ser mais claras no que toca a comparações de preços para garantir que apenas os descontos genuínos são anunciados como tal e na informação prestada se o anfitrião é um profissional ou uma pessoa privada.
Em resultado, “foram introduzidas numerosas alterações nas suas páginas na internet e aplicações móveis”.
Estas mudanças surgem após um “estreito diálogo com a Comissão Europeia e as autoridades de consumidores da UE” e dizem respeito a “informações sobre ofertas promocionais e descontos, bem como técnicas de influência”, acrescenta.
Com tais mudanças, os consumidores “estão agora mais aptos a fazer comparações informadas de acordo com os requisitos do direito do consumidor da UE”, destaca a instituição.
Bruxelas diz, também, ter feito pressão sobre estas empresas para “assegurar um acesso preciso e fácil às práticas de cancelamento como parte da resposta à perturbação da viagem relacionada com a pandemia de covid-19”.
O comissário europeu de Justiça, Didier Reynders, apela inclusive no comunicado a que “todos os operadores de serviços de viagens online sigam este exemplo e assegurem que os consumidores europeus possam confiar nas suas ofertas de alojamento e encontrar facilmente informações sobre práticas de cancelamento”.