A Agir é uma publicação trimestral da Amnistia Internacional Portugal (Foto: DR)

A secção portuguesa da Amnistia Internacional (AI) lançou a edição de janeiro da revista Agir, que acompanha a Volta ao Mundo deste mês.

Em destaque, um dossiê que aponta ao futuro e, em particular, ao recomeço em tempo de emergências várias como os que vivemos em virtude da pandemia de covid-19. Estudar a resposta às crises, nomeadamente o acesso à saúde e o apoio aos grupos mais vulneráveis, é um dos temas sublinhados.

Também pode acompanhar a “Missão Tijuana”, uma viagem fotográfica à fronteira murada entre os Estados Unidos e o México e aos dramas escondidos que aquelas paredes de divisão contam.

A Agir conta ainda a ação de Tristram Stuart, ativista contra o desperdício alimentar que, entre outros feitos, conseguiu realizar 5.000 refeições em mais de 50 cidades utilizando apenas comida desaproveitada.

E revela a história de Ramia Abdaghani e Alan Ghunim, casal de refugiados sírios em Portugal que abriu o restaurante Tayybeh, no Parque das Nações, em Lisboa.

Como lembra no editorial da Agir Pedro A. Neto, diretor executivo da Amnistia Internacional Portugal, “2020 foi um ano único, que nunca de nós julgava viver.” Um ano em que “viajar foi ainda uma das atividades que mais impacto teve, com milhões de pessoas confinadas para tentar controlar a pandemia, milhões de viagens canceladas, milhões de aprendizagens que deixámos de fazer em cada encontro com culturas diferentes.”

No entanto, apesar do cenário negro de 2020, o ano que agora começou pode ser de viragem e de esperança. “O mundo estará – assim queremos – a vencer este desafio”, confia Pedro A. Neto.

Esse é o desejo da AI Portugal, o desejo que “milhões de pessoas sonhadoras se envolvam, que façam acontecer, que queiram contribuir, que nunca desistam, que acreditem que é possível juntos conseguirmos um mundo melhor, mais justo, mais livre e pleno de direitos humanos.”

Para ler (e desejar) juntamente com a Volta ao Mundo de janeiro.

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