Partir rumo a novos destinos está no topo das prioridades da maioria dos cidadãos da UE (Foto: Pixabay)

Mais de 50% dos europeus inquiridos num questionário realizado pela entidade europeia de turismo sobre viagens em altura de pandemia diz pretender viajar nos próximos seis meses.

Um terço dos inquiridos revelou que quer fazer as malas já na primavera, principalmente para lazer.

As conclusões saíram de um estudo elaborado pela European Travel Commission (ETC), no âmbito do qual 52% dos questionados afirmam ter planos para viagens de curta duração ou querer viajar nos próximos seis meses.

Apesar de se assistir a novos ressurgimentos da covid-19 na União Europeia (UE), o que tem motivado também novas medidas restritivas para conter os surtos, a confiança dos viajantes europeus tem vindo a melhorar, sendo que 32% dos inquiridos indicaram que pretendem fazer uma viagem já na primavera.

Neste questionário, relativo ao Sentimento de Monitorização de Viagens Domésticas e Intraeuropeias, apenas 12% dos respondentes disseram querer viajar entre janeiro e fevereiro.

“A confiança nas viagens aéreas também parece estar a aumentar constantemente: 52% dos europeus declaram agora que estão dispostos a viajar de avião, em comparação com 49% em setembro”, observou a ETC, atribuindo esta melhoria das intenções dos turistas europeus aos processos de vacinação contra a covid-19 em curso na UE e às facilidades dadas para reservas de transporte e alojamento.

Quanto aos destinos, “há mais inquiridos dispostos a fazer uma viagem a outro país europeu (40%) do que viagens domésticas (36%)”, ou seja, no seu próprio país, acrescenta.

O principal motivo apontado para estas viagens de curta duração é o lazer (63%), seguindo-se a visita a amigos e familiares (21%) e as viagens de negócios (9% dos inquiridos).

Para a ETC, estes dados revelam que “protocolos rigorosos de saúde e segurança criam confiança e paz de espírito e tornam as viagens mais agradáveis”, numa altura em que a pandemia de covid-19 ainda não está controlada.

Porém, segundo a entidade europeia de turismo, “as medidas de quarentena, o aumento dos casos de covid-19 no destino e um eventual adoecimento durante as férias continuam a ser as principais preocupações para 15%, 14% e 14% dos europeus com planos de viagem a curto prazo, respetivamente”.

No inquérito foram ouvidos 5.742 cidadãos da União Europeia.

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