Viajar terá novas regras (Foto: Pixabay)

Os líderes europeus decidiram manter abertas as fronteiras internas da União Europeia (UE) e anunciaram que todos os passageiros de zonas consideradas muito perigosas devem apresentar testes negativos à covid-19.

“Decidimos manter as fronteiras internas abertas, mas precisamos de medidas direcionadas”, anunciou a presidente da Comissão Europeia, a alemã Ursula von der Leyen.

A responsável avisou que “as viagens não essenciais devem ser evitadas ao máximo”, notando que, “por toda a Europa, a situação permanece muito grave”.

A UE decidiu “refinar o mapa” que retrata a situação epidemiológica da covid-19, o que implica criar “novas áreas de risco” e, assim, introduzir as “zonas vermelho escuro”, explicou von der Leyen.

Isto significa que “as pessoas que viajam de zonas vermelho escuro podem ter de fazer testes antes de viajar e depois fazer quarentena” quando chegarem ao destino, precisou a líder do executivo comunitário.

Aquele que é um sistema de semáforos sobre a propagação da covid-19 na UE, começa no verde (situação favorável) e chegará até ao vermelho escuro (situação muito perigosa), já superior ao máximo atual, o vermelho.

“Passaremos a trabalhar com base neste sistema de zonas”, apontou Ursula von der Leyen, notando que esta é uma “abordagem comum” que pode evitar situações como a suspensão de viagens e garantir o pleno funcionamento do mercado único.

Ainda assim, eventuais suspensões de viagens são sempre decisões a serem tomadas por cada Estado-membro, como fez Portugal no caso dos voos de e para o Reino Unido.

Já no caso de viagens de países terceiros para a UE, passa a ser sempre exigido “testes antes da partida”, independentemente da região de partida, de acordo com Ursula von der Leyen.

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