Turistas vão regressando lentamente a São Tomé e Príncipe (DR/saotomechoice.com)

A procura turística em São Tomé e Príncipe começa a dar sinais de recuperação depois de ter sido fortemente abalada pela crise pandémica.

A retoma “tem sido lenta mas “progressiva”, com dezembro a registar “uma evolução”, atingindo um pouco mais do que o valor registado no início da pandemia, conforme sublinham os dados da Direção das Estatísticas divulgados pela Direção-Geral do Turismo e Hotelaria locais.

No quadro dos países cujos turistas visitaram o arquipélago surge a Alemanha com 528 turistas, equivalente a 4,9%, depois de Portugal, França (7,2%) e Angola (5,9%).

Gabão surge com 268 turistas (2,5%), seguindo-se União Europeia com 261 (2,4%), Espanha com 225 (2,1%), Estados Unidos da América com 187 (1,7%), Itália com 150 (1,4%) e Gana com 101 (0,9%).

A pandemia de covid-19 provocou uma “quebra acentuada” de 64,8% na entrada de turistas em São Tomé e Príncipe, em 2020, com um registo de apenas 10.718 chegadas internacionais, ocupando Portugal o primeiro lugar com 51,3%.

Em 2020, o número de turistas no arquipélago ascendera aos 34.900.

No primeiro trimestre do ano passado entraram em São Tomé e Príncipe 7.600 turistas, correspondente a um decréscimo de 7,5% face ao mesmo período de 2019, altura em que se registou 8.200 entradas.

Neste mesmo período Portugal destacou-se como principal mercado emissor de turistas, com 3.398 viajantes, surgindo a França no segundo lugar, com 670, e Angola em terceiro, com 561 turistas.

“No entanto, no mês de março houve uma inversão drástica dessa tendência, sofrendo uma quebra na ordem dos 64,8%, considerando a pandemia da covid-19”, indicam os dados estatísticos divulgados.

Com o encerramento de fronteiras, não houve qualquer registo de entrada turística nos meses de abril a junho.

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