A Itália relaxou as restrições sanitárias, permitindo maior liberdade para viajar e a reabertura diurna de bares, restaurantes e museus.
Dezasseis regiões italianas estão agora na categoria amarela de baixo risco, enquanto cinco ainda são laranja.
Em Roma, que fica na região amarela do Lácio, o Coliseu e outros marcos turísticos, como o Panteão e a Galeria Borghese, reabriram as portas.
Voltaram também a ser permitidas ao Museu do Vaticano e à Capela Sistina, fechados durante 88 dias, o período mais longo desde a Segunda Guerra Mundial.
Silvana Mattu, proprietária de um restaurante em Roma, disse à agência AFP que as mudanças frequentes nas regras de combate à covid-19 e a falta de turistas afetaram fortemente seus negócios.
“O centro da cidade não está bem porque estamos habituados a trabalhar apenas com turismo”, referiu Silvana Mattu, cujo restaurante agora depende de funcionários de empresas das redondezas.
Apesar do refrear das restrições, o recolher obrigatório em Itália continua em vigor, das 22.00 às 5.00 horas, assim como o distanciamento social e o uso obrigatório de máscaras em público.
O ministro da Saúde, Roberto Speranza, reforçou que o retorno às zonas amarelas não significa que o perigo passou.
“Ainda precisamos de extrema cautela se não quisermos reverter os ganhos obtidos nas últimas semanas”, alertou o ministro.