As autoridades de Cuba anunciaram o endurecimento das medidas nas fronteiras a partir do próximo dia 6, sábado.
Entre os novos cuidados previstos está a obrigação de quarentena para passageiros internacionais.
Os custos serão apresentados aos próprios visitantes.
A quarentena tem a duração de uma semana, informou Havana.
Quem chegar à ilha será imediatamente transportado para hotéis preparados para receber estrangeiro. Após o período de isolamento, a saída apenas será permitida depois de confirmado o resultado negativo de pelo menos um teste PCR.
Foram reduzidos, e nalguns casos suspensos, voos procedentes dos Estados Unidos, México, Panamá, Bahamas, República Dominicana, Jamaica e Colômbia.
O Instituto Nacional de Aeronáutica Civil de Cuba, citado pela agência espanhola EFE, lembrou que a medida agora anunciada já foi aplicada entre março e outubro do ano passado, enquanto os aeroportos permaneceram fechados aos voos comerciais.
Acabou substituída pelo isolamento domiciliário e a realização de dois testes PCR, um na fronteira e outro cinco dias após a chegada, quando a maior parte do país entrou na fase da “nova normalidade”.
Cuba, que manteve a pandemia sob controlo durante uma boa parte do ano passado, registou até agora 25.674 casos positivos, estando a atravessar a terceira onda da pandemia de covid-19, que em janeiro já bateu onze recordes diários e fez mais mortos em 30 dias que nos sete meses em que a situação esteve pior.
O Governo cubano atribui a nova onda de infeções ao não cumprimento da quarentena nas residências por parte dos passageiros que chegaram em novembro e dezembro do ano passado, com a reabertura dos aeroportos, mas também ao alívio das medidas de prevenção durante as férias.