
Cabeleireiros reabertos, clientes de volta às lojas, passeios que podem exceder um quilómetro de distância de casa. Israel começou a sair do seu terceiro confinamento desde o início da pandemia.
Reservas e parques naturais foram também reabertos, enquanto os restaurantes voltaram a ser autorizados a vender em take away.
Suspensos continuam os voos internacionais, assim como permanecem encerradas as fronteiras terrestres.
No contexto de uma ofensiva de vacinação, o Governo israelita anunciou um alívio nas restrições do confinamento iniciado em dezembro para travar uma nova vaga de contágios, depois das da primavera e do fim do verão.
Desde meados de dezembro foram vacinadas mais de 3,4 milhões de pessoas (perto de 40% da população), das quais mais de dois milhões também já receberam a segunda dose da vacina.
Como a vacina leva algum tempo a mostrar eficácia, as autoridades esperam que o número de casos e sobretudo de hospitalizações diminua nas próximas semanas.
“As vacinas são eficazes, permitem-nos salvar numerosas vidas. Vacinem-se”, aconselhou o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, na rede social Twitter.
Apesar do confinamento e da campanha de imunização, o mês de janeiro foi o mais mortífero desde o início da pandemia de covid-19 em Israel, com mais de 1.000 mortos.
O Estado hebreu regista atualmente uma média de cerca de 6.500 casos diariamente, contra à volta de 8.000 em meados de janeiro.