O caso aconteceu numa pequena ilha encravada entre Cuba e os EUA (Foto: Pixabay)

Oficiais da Guarda Costeira dos Estados Unidos anunciaram terem descoberto dois homens e uma mulher cubanos que passaram 33 dias numa ilha deserta, entre a Florida (EUA) e Cuba.

Após terem sido salvos, disseram ter perdido a noção dos dias e sobreviveram a comer cocos, conchas e ratos durante mais de um mês.

Os três sobreviventes desta história digna de filme contaram que nadaram para a ilha deserta de Anguilla Cay, entre a Florida e Cuba, depois de o barco em que seguiam se ter virado em águas agitadas e antes de serem avistados e resgatados.

A ilha desabitada, de solo rochoso, com palmeiras e arbustos faz parte de um atol das Bahamas que está muito mais próximo de Cuba e é monitorizado pela Guarda Costeira dos Estados Unidos, que vigia refugiados que tentam chegar a solo norte-americano.

O tenente Riley Beecher, um piloto da Guarda Costeira, disse à agência AFP que, numa missão de rotina, viu o que pareciam bandeiras a acenar na topografia geralmente castanha e verde clara.

Agentes daquela força de segurança aproximaram-se da ilha, onde largaram água, um rádio e mantimentos.

Os três cubanos foram depois levados para o Centro Médico de Lower Keys, sem ferimentos graves.

O Departamento de Imigração dos Estados Unidos ainda não disse se os náufragos serão deportados para Cuba.

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