O próximo voo para Timor proveniente de Lisboa, que parte para Díli em meados de março, tem já uma centena de reservas asseguradas.
Os números foram revelados pela Sonhando, o operador responsável pela organização das viagens, asseguradas pela companhia portuguesa euroAtlantic airways (EAA), a única a voar para a capital timorense. As viagens têm custos que vão desde os 1.920 euros, acrescidos de 60 euros de taxas.
Este será o quarto voo para Timor desde o início da pandemia, destino procurado, essencialmente, por estudantes, juristas, militares e agentes religiosos, não apenas portugueses mas de diversas nacionalidades, revelou a Sonhando.
Segundo a Sonhando, o próximo avião que fará a ligação Lisboa-Díli partirá do Aeroporto Humberto Delgado às 0.15 horas de 14 de março e chegará à capital timorense às 6.15 horas (hora local), com uma escala técnica pelo meio de uma hora e trinta minutos no Dubai (Emirados Árabes Unidos).
No regresso, o avião da EAA descolará a 16 de março de Díli às 8.00 horas (hora local) e chegará a Lisboa às 21.30 horas locais, também com escala entretanto no Dubai.
Em dezembro passado, aquando do terceiro voo Lisboa-Díli, a euroAtlantic airways anunciou a intenção de realizar uma ligação mensal entre as duas capitais de forma regular.
Mário Alvim, administrador da EAA, explicou então que o tamanho da pista do Aeroporto Internacional Nicolau Lobato, em Díli, “tem 1.500 metros e não permite que os aparelhos de longo curso da TAP voem para lá.”
O responsável adiantou que a euroAtlantic se disponibilizou a realizar um voo mensal direto e pediu ajuda aos governos de Portugal e de Timor-Leste
“É um voo muito longo, com custos elevados e era bom que os governos se pudessem envolver. Seria um voo mensal, infelizmente não há tráfego para maior frequência”, disse Mário Alvim.
Se tais apoios fossem avançados, a EAA acredita que os preços atuais das viagens poderiam baixar, nomeadamente através de “taxas mais baratas, incentivos ou o preço do combustível.”
“Precisamos de 200 a 250 passageiros para garantir a sustentabilidade da operação, tudo depende do preço do bilhete, mas há ainda a carga, que é um fator também importante”, adiantou Mário Alvim.