A tradição foi mais forte do que os receios provocados pela pandemia (Foto: Carl de Souza/AFP)

O Carnaval impôs-se à proibição de desfiles e festejos no Brasil, um dos países do Mundo com maior número de mortes provocadas pela covid-19.

Apesar da pandemia, realizaram-se eventos carnavalescos e aglomerações muitas cidades do país, com multidões sem máscaras a encheram praias, ruas e bares durante o fim de semana, segundo relatou o portal de notícias G1, da rede Globo.

As forças de segurança e fiscalização tentaram acabar com os eventos, mas houve até uma festa convocada por influencers nas redes sociais, que reuniu 3.000 pessoas em Campinas, no estado de São Paulo.

No estado do Rio de Janeiro houve aglomerações, festas clandestinas e eventos interrompidos, por desrespeito pelas normas impostas para evitar a propagação da covid-19, até no mar.

Um dos eventos ocorreu no Parque União, na Maré, com imagens a mostrarem o local lotado em frente de um palco com luzes e amplificadores de som, onde o cantor Belo esteve presente.

Também houve aglomerações na cidade, nomeadamente no bairro do Leblon, na zona sul do Rio de Janeiro, e na Lapa.

O município do Rio de Janeiro chegou a anunciar a realização do Carnaval numa outra data, mas acabou por recuar na intenção por questões de segurança sanitária.

Foto: Carl de Souza/AFP

Já no Rio Grande do Norte, houve violação das normas em vigor, principalmente em Natal e na praia da Pipa, no município de Tibau do Sul. Porém, em Natal, capital do estado, as autoridades acabaram com um evento de rua com cerca de 200 pessoas.

No estado do Rio Grande do Sul houve ajuntamentos em ruas e bares da Orla Moacyr Scliar. Em Capão da Canoa, registaram-se igualmente problemas, tal como em Passo Fundo.

Em Fortaleza, na capital do estado do Ceará, Praça da Gentilândia, o Polo da Mocinha e o Mercado dos Pinhões, locais que costumam ficar lotados em dias de Carnaval, estiveram vazios.

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