Pandemia alterou o quotidiano de movimento nos aeroportos nacionais (Foto: José Carmo/Global Imagens)

O movimento de passageiros nos aeroportos nacionais caiu 69,4% em 2020, face a 2019, para 18,4 milhões.

Os dados foram avançados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que adiantou terem aterrado 100,2 mil aeronaves em voos comerciais em Portugal, menos 56% do quem 2019.

“No conjunto do ano de 2020 (dados preliminares), aterraram nos aeroportos nacionais 100,2 mil aeronaves em voos comerciais (-56% face a 2019) e foram movimentados 18,4 milhões de passageiros (-69,4%)”, referiram as estatísticas rápidas do transporte aéreo divulgadas pelo INE.

O aeroporto de Lisboa movimentou 9,3 milhões de passageiros, 50,4% do total, registando uma quebra de 70,3%.

Considerando os três aeroportos com maior tráfego de passageiros – Lisboa, Porto e Faro – o do Algarve registou a maior diminuição do número de passageiros movimentados em 2020, com uma queda de 75,5%.

Já considerando o volume de passageiros desembarcados e embarcados em voos internacionais em 2020, França foi o principal país de origem e de destino dos voos (ocupava a segunda posição em 2019).

Seguiu-se o Reino Unido (primeira posição em 2019), que registou a maior redução no número de passageiros desembarcados e embarcados face ao período homólogo (-76,0% e -75,2%, respetivamente).

Espanha evidenciou o segundo maior decréscimo em ambos os indicadores e ocupou a quarta posição em 2020 (terceira em 2019).

Em 2020, registou-se uma diminuição de 30,2% no movimento de carga e correio nos aeroportos nacionais, que atingiu 147.000 toneladas.

Numa análise ao último mês do ano passado, o INE apurou que aterraram nos aeroportos nacionais 6,8 mil aeronaves em voos comerciais, o que representa uma descida de 57,3%, depois de quedas de 61,4% em novembro e de 51,9% em outubro.

Analisando os valores mensais de 2020 para os três indicadores, o INE verificou que os maiores decréscimos face aos períodos homólogos foram registados nos meses de abril e maio: quedas de 94,5% e 92,7% nas aeronaves aterradas, 99,4% e 98,5% no movimento de passageiros e 62,6% e 55,5% no movimento de carga e correio, respetivamente.

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