O Taj Mahal foi construído no século XVII em homenagem à princesa Mumtaz Mahal (Foto: Pawan Sharma)

Depois de seis meses encerrado devido à pandemia de covid-19, o Taj Mahal, na Índia, reabriu em setembro e voltou a registar um significativo afluxo de turistas. Esta quinta-feira, o histórico monumento viveu um momento delicado devido a uma ameaça de bomba.

“Uma pessoa não identificada ligou para a Polícia de Uttar Pradesh, dizendo que havia uma bomba no Taj Mahal, em Agra”, disse o diretor-geral da Polícia daquela cidade, onde fica situado o monumento, classificado Património Mundial da Humanidade pela UNESCO e o mais visitado da Índia.

As autoridades evacuaram os turistas, mas o alerta veio a revelar-se falso e o tesouro arquitetónico foi reaberto pouco depois do final das buscas.

As autoridades sabem que o telefonema foi realizado por um homem a partir de Firozabad, perto de Agra, que revelou ter colocado um engenho explosivo no Taj Mahal como forma de retaliação por ter sido recusada a sua incorporação no exército.

Construído no século XVII no norte da Índia, a 200 quilómetros a sul de Nova Deli, o Taj Mahal é um mausoléu de mármore branco edificado em homenagem à segunda mulher do imperador Shah Janan, a princesa Mumtaz Mahal, que morreu em 1631.

Desde que voltou a estar acessível a visitas, o Taj Mahal tem seguido estritas regras de segurança sanitária. O número de entradas, que antes da pandemia rondava os sete milhões por ano, foi limitado pelas autoridades para evitar aglomerações.

Dos cinco mil visitantes diários anteriormente admitidos, apenas um quarto desse total é agora permitido.

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