Turismo levanta-se aos poucos depois de uma queda abrupta em 2020 (Foto: Freepik)

As dormidas em estabelecimentos de alojamento turístico na União Europeia (UE) recuaram para metade em 2020 em relação ao ano anterior.

Os dados foram avançados pelo Eurostat, que totalizou 1,4 mil milhões de dormidas, uma redução de 52% face a 2019.

Chipre, Grécia e Malta foram os países mais afetados, com quedas superiores a 70%. No outro extremo da escala, a Holanda e a Dinamarca registaram quedas de menos de 35%.

As dormidas de visitantes estrangeiros caíram 68%, enquanto as noites passadas por residentes domésticos baixaram 38%.

No que diz respeito a Portugal, os estabelecimentos de alojamento turístico registaram 10,5 milhões de hóspedes e 26 milhões de dormidas, quebras de 61,3% e 63%, respetivamente, segundo dados preliminares do Instituto Nacional de Estatística (INE).

As dormidas de residentes totalizaram 13,6 milhões, uma descida de 35,4%, o valor mais baixo desde 2013, segundo o INE.

Já as dormidas de não residentes alcançaram apenas 12,3 milhões, uma descida de 74,9% (aumentaram 3,8% em 2019), o valor mais baixo desde 1984.

Todas as regiões portuguesas registaram decréscimos expressivos das dormidas, superiores a 50%, verificando-se as menores diminuições no Alentejo (-59,3%) e Centro (-69,3%) e as maiores reduções na Área Metropolitana de Lisboa (-81,9%), Madeira (-81,2%) e Algarve (-80,6%).

A Área Metropolitana de Lisboa concentrou 27,5% das dormidas, seguindo-se o Norte (19,4%) e o Algarve (15,3%).

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