Foto: AFP

Foto: AFP

Foto: AFP

Foto: AFP

Foto: AFP

Foto: AFP

Com uma paisagem exuberante, árvores especiais, animais únicos e águas turquesa onde nadam golfinhos, o arquipélago de Socotra é um tesouro por descobrir num país assolado pela guerra, o Iémen.

A 200 quilómetros da costa, em pleno Oceano Índico, as quatro ilhas e duas ilhotas rochosas são casa de 50 mil pessoas e mantêm-se quase intocáveis pelo conflito militar que desde 2014 opõe os rebeldes Huthi ao Governo iemenita.

Quase um terço de suas 825 plantas e 90% de espécies de répteis são considerados exclusivos, de acordo com a UNESCO. A vegetação, única e espetacular, como a Árvore do Sangue do Dragão, com a copa em forma de guarda-chuva e seiva vermelha, valeu a nomeação como Património Mundial.

Apesar dos riscos e condicionalismos, há estrangeiros que demonstram um interesse crescente em visitar Socotra, as “Galápagos do Oceano Índico.”

“Não há relatos de qualquer tensão, portanto não há motivo para os turistas se preocuparem”, garante a Welcome to Socotra, agência de viagens local, que garante ter recebido “centenas de pedidos” para aceder às ilhas.

Os voos vão sendo retomados aos poucos, com um avião fretado da Air Arabia a assegurar ligações uma vez por semana desde Abu Dhabi, nos Emiratos Árabes Unidos (EAU).

O Iémen, que antes da guerra já era o país mais pobre da Península Arábica, tenta agora transformar Socotra num centro de ecoturismo. Mas, apesar das palavras tranquilizadoras e da atração das praias de areia branca, Socotra chegou às manchetes em junho de 2020, quando separatistas do sul treinados nos EAU a tomaram.

Desde então, os EAU e o Iémen estabeleceram um acordo de divisão do poder, reduzindo substancialmente as tensões.

Partilhar