São Tomé e Príncipe alcançou um feito histórico no combate à malária (Foto: DR)

São Tomé e Príncipe foi identificado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um dos novos países com potencial para eliminar a malária nos próximos cinco anos.

O arquipélago de língua portuguesa junta-se assim a Cabo Verde e Timor-Leste, que já tinham atingido tal patamar.

De acordo com as autoridades de saúde são-tomenses, desde 2014, foram registados, em média, entre 290 e 300 casos de malária por ano no país.

Da nova lista da OMS constam também Vanuatu, Tailândia, Coreia do Norte, Honduras, República Dominicana, Guatemala e Panamá.

Todos eles registaram menos de 3 mil casos de malária em 2019 ou menos de 5 mil casos e redução de infeções em pelo menos quatro anos entre 2015 e 2019.

A OMS concede esta certificação quando um país consegue interromper a transmissão dos casos locais de paludismo em todo o território durante pelo menos três anos consecutivos, devendo demonstrar a capacidade de impedir o restabelecimento da transmissão.

Através do programa E-2020, lançada em 2017, a OMS apoiou 21 países, incluindo os lusófonos Cabo Verde e Timor-Leste, nos seus esforços para atingir a meta de zero casos locais de malária, uma meta alcançada por oito países: Cabo Verde, Argélia, Belize, China, El Salvador, Irão, Malásia e Paraguai.

O dia 25 de abril é o Dia Mundial da Malária.

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