A Torre Eiffel encontra-se proibida a visitantes há mais de oito meses (Foto: Thomas Coex/AFP)

Oito meses e meio depois de encerrar portas, a Torre Eiffel, símbolo de Paris e de França, vai voltar poder a ser visitada novamente a partir de 16 de julho.

Boas notícias que não escondem o momento desesperado que atravessa o icónico monumento projetado por Gustave Eiffel para a Exposição Universal de Paris de 1899. A empresa que gere a torre anunciou que é necessária uma injeção de capital de dezenas de milhões de euros para poder suprir as perdas provocadas pelo período forçado de encerramento.

Jean François-Martins, presidente da Sociedade de Exploração da Torre Eiffel (SETE) revelou os fundos próprios da companhia estão limitados a 30 milhões de euros e “não são suficientes” para fazer face às despesas previstas com um nível de atividade muito baixo.

As verbas são também necessárias, conforme revelou Martins em entrevista ao jornal francês “Le Figaro”, para viabilizar a renovação do elevador no pilar norte, com um custo estimado de 50 milhões de euros, e iniciar a pintura agendada para o outono, que custará outros 50 milhões.

Quando reabrir, em julho, a Torre Eiffel continuará com várias medidas restritivas. Os visitantes terão que manter a distância de um metro entre si e os elevadores não poderão transportar mais do que 25 pessoas de cada vez.

Tudo indica que o fluxo de turistas não excederá os 10 mil por dia, menos 15 mil que a média normal registada antes da pandemia.

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