Um hotel em movimento, de janelas abertas para a paisagem metamórfica da costa ao interior sul-africano, infundido em luxo e elegância. Assim é o icónico Blue Train.
O azul vibrante que reveste as carruagens serviu de mote para o nome por que ficou conhecido, mas o charme estende-se ao interior, forrado a madeira e com decoração clássica, onde os passageiros se acomodam para uma experiência única.
O comboio executa duas rotas, ambas com duração de duas noites. Ao longo da viagem, os hóspedes podem contar com o serviço de um mordomo pessoal, refeições gourmet preparadas com ingredientes locais, como avestruz, veado e ostras, e suítes elegantes, que tanto servem o propósito de sala de estar durante o dia como se transformam num quarto confortável ao cair da noite, com casa de banho forrada a mármore e apontamentos dourados.
À disposição dos passageiros está ainda uma carruagem-bar, para tomar um digestivo durante o serão, consultar um livro da pequena biblioteca ou jogar uma partida de xadrez.
A rota que liga a Cidade do Cabo, na costa sul do país, até Pretória, a nordeste, inclui uma paragem em Kimberley para visitar o Open Mine Museum e o Big Hole, uma antiga mina de diamantes que é o maior buraco feito à mão do Mundo.
Já o percurso entre Pretória e o Parque Nacional Kruger, habitat de elefantes, leões, rinocerontes, leopardos, búfalos e um grande número de outras espécies, tem previsto um safari ao nascer do sol e outro ao anoitecer.
O luxuoso comboio tem as suas raízes num sonho do século XIX: ligar sobre carris o vasto continente africano, da Cidade do Cabo até ao Cairo. A linha nunca chegou ao Egito, mas o Blue Train acabou por se tornar um ícone da África do Sul, atravessando as suas paisagens contrastantes, desde a região semidesértica do Karoo, às montanhas de Western Cape.
Os bilhetes, com tudo incluído, partem dos 1.320 euros.
Pode encontrar aqui mais informações sobre esta experiência única.
