O passaporte português ocupa a sexta posição do Henley Passport Index, divulgado pela agência Bloomberg.
O ranking compara o acesso de 199 passaportes a 227 destinos, em termos necessidade ou não de um visto prévio.
No grupo de Portugal estão Suécia, França, Holanda e Irlanda, cujos passaportes permitem a entrada sem visto em 188 destinos.
A lista tem o Japão isolado no primeiro lugar, com 193 destinos, seguido por Singapura (192) e Coreia do Sul e Alemanha (191).
Os europeus Itália, Finlândia, Espanha e Luxemburgo, com 190 destinos, ocupam o quarto lugar e mesmo antes de Portugal surge o par Dinamarca e Áustria, com 189.
A seguir ao grupo de Portugal, aparecem Bélgica, Nova Zelândia, Suíça, Reino Unido e EUA.
Os últimos lugares são ocupados por Síria (114.º), com 29 destinos, Iraque (115.º), com 28, e Afeganistão, com 26.
O Henley Passport Index é produzido pela firma de advocacia Henley & Partners, que define a sua atividade como a de “planeamento de residência e cidadania”, com base em informação fornecida pela Associação Internacional do Transporte Aéreo.
O presidente executivo da Henley & Partners, Juerg Steffen, lembra que “a pandemia corroeu a força dos passaportes premium.” Tudo devido às várias limitações à circulação internacional.
Juerg Steffen dá o exemplo do Japão, cujo passaporte só é admitido sem vistos prévios em 80 destinos, ao nível do passaporte saudita, ocupa o 71º lugar no ranking sem influência do coronavírus.
O mesmo acontece com o passaporte francês, que só tem entrada livre em 82 destinos, ao nível do documento da Papua Nova-Guiné.
Pior surge a Alemanha, cujos nacionais não precisam de visto de facto só em 81 destinos.