Malta vai tornar-se o primeiro país da União Europeia (UE) a fechar fronteiras a viajantes não vacinados.
“A partir de quarta-feira, 14 de julho, qualquer pessoa que chega a Malta deve apresentar um certificado de vacinação reconhecido: um certificado maltês, britânico ou da União Europeia. Seremos o primeiro país na Europa a dar este passo”, anunciou o ministro da Saúde maltês, Chris Fearne.
O objetivo é travar o novo surto de casos de covid-19 surgidos nos últimos dias no arquipélago.
Desde 01 de junho, turistas da UE, Estados Unidos e de alguns outros Estados passaram novamente a ser bem-vindos desde que o teste de covid-19 fosse negativo ao embarcar num avião com destino a Malta, ou se estivessem totalmente imunizados.
“O teste de PCR não será suficiente”, sublinhou Chris Fearne, exceto para menores de 12 anos acompanhados pelos pais. “Precisamos de proteger os nossos habitantes.”
Malta, com 500 mil habitantes orgulha-se de ser o país mais vacinado da União Europeia, com 79% da população adulta imunizada com as duas doses da vacina.
No passado dia 27 de junho, o país não registou novos casos, mas nos últimos dias as autoridades de saúde identificaram 96, dos quais 90% eram cidadãos não vacinados.
Um grande número de casos foi detetado durante viagens de cursos linguísticos e escolas de inglês, que atraem anualmente alunos de todo o Mundo, cuja realização vai ser também impossibilitada a partir de 14 de julho.
Malta registou 30.851 casos e 420 mortes desde o início da pandemia.