O Governo de Israel adiou para agosto a entrada de turistas no país, prevista inicialmente para julho.
O adiamento deve-se ao aumento verificado nos últimos dias de novos casos de covid-19 no país.
A decisão foi anunciada pelo gabinete do primeiro-ministro israelita, Naftali Bennet, e enquadra-se num conjunto de novas medidas que pretendem travar o avanço de uma possível nova vaga de infeções.
A entrada de estrangeiros com visto de turista está proibida no país desde o início da pandemia, em março de 2020.
No mês passado, foi autorizada a entrada de grupos de turistas vacinados, integrados em viagens organizadas por órgãos autorizados e sob rígidas medidas de prevenção.
As novas medidas para travar a pandemia incluem, por exemplo, o aumento das coimas por violação do período de quarentena, um reforço da capacidade de monitorização das cadeias de contágio e novas campanhas informativas.
“Neste momento, o nosso objetivo, em primeiro lugar, é proteger os cidadãos de Israel da desenfreada variante Delta”, afirmou o primeiro-ministro.
Israel tem contabilizado mais de 100 novos contágios diários, um número que não era registado há vários meses e que está a ser associado à entrada no país da nova variante do SARS-Cov-2 através do estrangeiro.
Muitos dos infetados com a nova variante são pessoas que já estavam vacinadas contra a covid-19, situação que está a fazer soar os alarmes no país, que se tornou nos primeiros meses do ano num dos líderes mundiais da vacinação contra a doença.
Com uma população na ordem dos nove milhões de habitantes, mais de cinco milhões de pessoas foram vacinadas e a pandemia parecia estar controlada.