Jerusalém é um dos destinos abertos a turistas em Israel ainda durante o verão (Foto: Pixabay)

O Governo de Israel adiou para agosto a entrada de turistas no país, prevista inicialmente para julho.

O adiamento deve-se ao aumento verificado nos últimos dias de novos casos de covid-19 no país.

A decisão foi anunciada pelo gabinete do primeiro-ministro israelita, Naftali Bennet, e enquadra-se num conjunto de novas medidas que pretendem travar o avanço de uma possível nova vaga de infeções.

A entrada de estrangeiros com visto de turista está proibida no país desde o início da pandemia, em março de 2020.

No mês passado, foi autorizada a entrada de grupos de turistas vacinados, integrados em viagens organizadas por órgãos autorizados e sob rígidas medidas de prevenção.

As novas medidas para travar a pandemia incluem, por exemplo, o aumento das coimas por violação do período de quarentena, um reforço da capacidade de monitorização das cadeias de contágio e novas campanhas informativas.

“Neste momento, o nosso objetivo, em primeiro lugar, é proteger os cidadãos de Israel da desenfreada variante Delta”, afirmou o primeiro-ministro.

Israel tem contabilizado mais de 100 novos contágios diários, um número que não era registado há vários meses e que está a ser associado à entrada no país da nova variante do SARS-Cov-2 através do estrangeiro.

Muitos dos infetados com a nova variante são pessoas que já estavam vacinadas contra a covid-19, situação que está a fazer soar os alarmes no país, que se tornou nos primeiros meses do ano num dos líderes mundiais da vacinação contra a doença.

Com uma população na ordem dos nove milhões de habitantes, mais de cinco milhões de pessoas foram vacinadas e a pandemia parecia estar controlada.

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