Não é brincadeira. Há mesmo um – ou mais – emprego de sonho à espera de candidato. Trata-se de liderar viagens a um destino à escolha do proponente. Sim, trabalhar naquele lugar onde se foi feliz.
A proposta é da agência Landescape, especializada em viagens culturais e de aventura, que entendeu responder à crescente procura deste tipo de propostas abrindo as portas a novos membros. A ideia é desenvolver “viagens de autor sustentáveis e autênticas, em destinos internacionais, que promovam um impacto positivo no Planeta”, diz a agência. Com uma advertência: até pode ser “um dos melhores trabalhos do Mundo, mas ser líder de viagem é muito mais do que apenas viajar acompanhado”, porque implica a gestão de um grupo de pessoas com sensibilidades diferentes e, antes da viagem propriamente dita, o planeamento e orçamentação do roteiro em estreita colaboração com os parceiros locais. E implica, sobretudo, atrair viajantes.
Os 16 líderes atuais da Landescape cobrem todos os continentes à exceção da Oceânia, apresentando um longo currículo de aventuras e a proposta de destinos que conhecem como a palma da mão. Só não são guias turísticos porque nenhum deles tem formação em turismo, estando unidos apenas pelo cansaço da rotina casa-trabalho trabalho-casa e pela coragem de largar um emprego tradicional e lançar-se à aventura, reservando 30 a 90 dias anuais para esta “profissão”, o que deixa largo tempo para manter outra atividade.
A Landescape abre os braços a quem, português, residente ou não em Portugal, se sentir assim, com candidaturas online até 30 de setembro e que só exigem um pré-requisito, adianta Rafael Polónia, CEO da agência: “Deve revelar o perfil do candidato, de forma criativa e original, mostrando que é extrovertido e comunicativo e que tê-lo na nossa equipa é uma mais-valia”. Os melhores serão convidados para uma entrevista presencial na sede da Landescape, em Ovar.