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Turismo em massa tem data marcada para o regresso

Imagens como esta, no Museu do Louvre (França), não são esperadas a curto prazo (Foto: Pixabay)

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O turismo deverá voltar aos níveis anteriores à pandemia de covid-19 apenas daqui a dois anos.

A conclusão é de um relatório da consultora internacional Ernst & Young (EY), sediada em Londres.

“Em linha com o que os líderes do setor têm vindo a indicar, parece-nos prudente considerar que uma certa normalização e o retorno aos níveis de atividade pré-pandemia só acontecerá a partir de 2023”, pode ler-se no estudo “Conhecer os desafios ajuda a encontrar o caminho?”.

Segundo a consultora, “o principal desafio para a recuperação do turismo é o receio de viajar, agravado com as sucessivas mutações dos vírus e os avanços e recuos nas políticas de restrições de viagens.”

O estudo salienta ainda que “a robustez financeira de algumas empresas e as soluções de apoio público têm sido fatores fundamentais para a sobrevivência das empresas” do setor turístico.

“O avançar do processo de vacinação dará confiança aos viajantes e resultará em políticas mais revisíveis, com a disponibilização de certificados digitais e a manutenção de processos de testagem massiva a contribuírem para um aumento gradual da mobilidade”, antevê ainda a EY.

No entanto, há uma “expectativa de que a recuperação do turismo seja bastante mais demorada do que noutras atividades”, o que “vai implicar enormes desafios em matéria de solvabilidade e liquidez, tornando essencial a continuidade de apoios públicos ao setor até haver uma retoma firme.”

A consultora considera ser importante “assegurar a manutenção de capacidade de empresas e recursos especializados que permitam aproveitar ao máximo o regresso dos turistas internacionais.”

Por fim, o relatório deixa claro que o “final da pandemia está no horizonte, mas o setor do turismo será talvez aquele em que a recuperação será mais lenta.” E que medidas de apoio ao setor “serão fundamentais para assegurar a existência de capacidade no pós-pandemia e o reforço da competitividade.”