Publicidade Continue a leitura a seguir

O novo tesouro mundial do Rio de Janeiro

Sítio Roberto Burle Marx tem uma coleção de mais de 3.500 espécies de plantas (Foto: Mauro Pimentel/AFP)

Publicidade Continue a leitura a seguir

A UNESCO anunciou a elevação a Património Mundial do jardim tropical Sítio Roberto Burle Marx, no Rio de Janeiro (Brasil).

A decisão saiu da 44.ª sessão do Comité do Património Mundial da UNESCO, que decorreu na cidade chinesa de Fuzhou.

O Sítio Roberto Burle Marx é, segundo o Ministério do Turismo brasileiro, “o legado do arquiteto paisagista que criou o conceito do moderno jardim tropical.”

Localizado na parte ocidental do Rio de Janeiro, cobre mais de 407 mil metros quadrados de área florestal e tem uma coleção de mais de 3.500 espécies de plantas tropicais e subtropicais.

Foto: André Coelho/EPA

Além de jardins e viveiros, acolhe seis lagos e sete edifícios, que recebem cerca de 30 mil visitantes por ano.

Foi casa de Roberto Burle Marx (1909-1994) entre 1973 até à sua morte.

Até hoje, o Brasil tinha até 22 locais na Lista do Património Mundial. O primeiro a receber tal distinção foi a cidade histórica de Ouro Preto, em 1980, e os últimos, em 2019, Paraty e Ilha Grande.

Da lista constam também tesouros como os centros históricos de Olinda e Salvador da Baía, o Parque Nacional de Iguaçu, as reservas da Amazónia e do Pantanal, Brasília ou a ilha de Fernando Noronha.

Além do Sítio Roberto Burle Marx, a UNESCO classificou como novos locais Património Mundial o complexo florestal de Kaeng Krachan (Tailândia), o complexo arqueológico de Arslantepe (Turquia), as ilhas japonesas de Amami-Oshima, Tokunoshima e Iriomote, a área norte da ilha de Okinawa (também no Japão), as planícies de Getbol (Coreia do Sul), as florestas tropicais e áreas pantanosas de Colchis (Geórgia), a Linha de Defesa de Amesterdão (Holanda) e as Colónias de Beneficência (Holanda e Bélgica).

Foram ainda distinguidos o Paseo del Prado e o Jardim do Retiro, em Madrid (Espanha), Mathildenhöhe (Alemanha), os frescos italianos do século XIV, em Pádua (Itália) e a área cultural da cidade de Hima (Arábia Saudita).