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A Islândia já não é o que quis ser (saiba porquê)

A Islândia voltou a restringir a entrada de visitantes (Foto: Pixabay)

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Em março, a Islândia fez história ao tornar-se um dos primeiros países a abrir fronteiras a viajantes de todas as nacionalidades. E em junho levantou as restrições e anunciou o regresso da vida normal. Agora, voltou atrás e colocou entraves à entrada de turistas, entre outras medidas.

“É uma sensação estranha ter estado aqui tantas vezes para anunciar medidas mais duras. Agora, é tempo de retirá-las”, anunciou há um mês a primeira-ministra islandesa, Katrin Jakobsdottir. A liberdade de movimentos acabou por durar pouco tempo.

Tudo porque nas últimas semanas dispararam os casos de covid-19 na ilha e o Governo foi obrigado a repor algumas das regras de segurança sanitária levantadas há quatro meses.

Os islandeses já não estavam obrigados ao uso de máscaras em público, podiam reunir-se em espaços públicos e frequentar bares e restaurantes dentro dos horários habituais antes da pandemia. E os turistas podiam entrar sem problemas no país.

Até 13 de agosto, pelo menos, essas regras serão repostas, numa tentativa de tentar travar a onda de contágios.

Quem se deslocar à Islândia terá novamente que apresentar um teste PCR negativo realizado menos de 72 horas antes da entrada do país, mesmo que esteja já totalmente vacinado.

Os casos multiplicaram-se desde meados de julho, com o surgimento de mais de 200 infeções, num país com 350 mil habitantes e 85% da população com mais 16 anos totalmente vacinada.

Segundo o Governo, as infeções estão essencialmente ligadas à variante Delta.

Ao levantar as restrições a turistas, em março, a Islândia procurou impulsionar o fluxo de visitantes dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha, os dois maiores mercados do turismo locais.

O país introduziu restrições ao coronavírus pela primeira vez em março de 2020, tornando-se o primeiro da Europa a suspender todas as restrições, de acordo com um cronograma de quatro etapas previamente estabelecido.