O Aso voltou a entrar em atividade, cinco anos depois (Foto: EPA/Aso City Hall)

O monte Aso, um dos vulcões mais ativos do Japão, entrou em erupção, lançando uma coluna de cinzas a 3.500 metros de altura.

O súbito acordar do Aso obrigou turistas a abandonar a zona. Apesar de tudo, não foram registadas vítimas mortais ou feridos.

Situado no sul do Japão, na ilha de Kyushu, desde 2016 que o vulcão permanecia tranquilo. Despertou agora em força, soltando gás quente, rochas e cinzas.

Kyushu faz parte do chamado “Anel de Fogo do Pacífico”, zona de grande atividade sísmica e vulcânica, que regista milhares de sismos por ano, na maioria de fraca magnitude.

Só ali estão ativos… 127 vulcões, calculam os responsáveis sismológicos do Japão.

A atividade forte do Aso junta-se ao rol de vulcões que nos últimos meses entraram em forte atividade.

O caso mais mediático é o do monte Cumbre Vieja, na ilha de La Palma, nas Canárias (Espanha). Há um mês que não cessa de expelir lava, deixando um enorme lastro de destruição pelo caminho.

O Cumbre Vieja, nas Canárias, não dá sinais de descanso (Foto: Miguel Calero/AFP)

As autoridades do arquipélago continuam a falar em chegadas ao mar de frentes ativas de lava e da emissão de gases nocivos para a saúde.

Em maio, uma violenta erupção na República Democrática do Congo (África) provocou 30 mortos e obrigou milhares de pessoas a buscar abrigo seguro, depois de a lava ter destruído habitações inteiras na cidade de Goma.

Estima-se que a explosão do vulcão Nyiragongo levou à saída forçada de 400 mil dos 600 mil habitantes de Goma, de acordo com cálculos da Agência France Press.

A 1 de outubro, foi a vez do Kilaauea, no Havai, um dos vulcões mais ativos do Mundo, ter dado conta da sua atividade, em pleno Oceano Pacífico.

Apesar da violência da erupção, não foram registados danos humanos ou materiais, muito embora a lava tenha atingido a altura de um prédio de cinco andares. A comparação foi feita pelos serviços geológicos dos EUA.

Em setembro, foi a vez de um dos três vulcões mais ativos da Guatemala dar sinais de si, na América Central. Dias antes havia sido registada atividade semelhante na gelada Islândia, no norte da Europa.

 

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