Foto: Thomas Coex/AFP

Seis milhões de pessoas visitaram o “Arco do Triunfo Embrulhado”, em Paris, naquela que foi uma homenagem póstuma aos artistas Christo e Jeanne-Claude.

As estimativas foram baseadas numa combinação de smartphones de e dados de transporte coletados pelas autoridades municipais e de turismo.

A instalação, que esteve visível entre 18 de setembro e 3 de outubro, tornou-se uma das principais atrações da capital francesa.

Era o sonho de longa data do búlgaro Christo, que morreu no ano passado aos 84 anos, e da sua também já desaparecida esposa, Jeanne-Claude, desde que ambos alugaram um apartamento próximo do Arco do Triunfo na década de 1960.

Para Christo, que deixou rascunhos e fotomontagens dos seus planos, o objetivo era que o Arco do Triunfo se tornasse “um objeto vivo estimulado pelo vento e refletindo a luz.”

O monumento, que se ergue sobre os Campos Elíseos, foi coberto por 25 mil metros quadrados de tecido de polipropileno reciclável azul prateado.

O projeto foi supervisionado pelo sobrinho de Christo, Vladimir Javacheff, em coordenação com o Museu Pompidou e as autoridades francesas.

O custo de 14 milhões de euros foi financiado pela venda de obras de arte originais do artista búlgaro.

Christo e a mulher eram conhecidos por envolverem enormes monumentos públicos em todo o Mundo, como a Pont-Neuf, a mais antiga de Paris, em 1985, ou o Reichtag, em Berlim (Alemanha), em 1995.

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