Foto: Pixabay

Cuba voltou a abrir as portas ao turismo estrangeiro e já é possível marcar novamente viagem para aquele destino da América Central.

A ilha vai, aos poucos, regressando à normalidade, com o alívio gradual das restrições e um programa massivo de vacinação da população.

Primeiro, as medidas foram atenuadas para habitantes locais, com as praias a voltarem a registar grande afluência.

Nas últimas semanas, os serviços de transporte público, hotelaria, gastronomia, grande parte das atividades culturais e aluguer de residências particulares regressaram ao normal.

Os turistas que queiram visitar Cuba devem estar vacinados e apresentarem um teste PCR negativo realizado 72 horas antes da chegada. Menores de 12 anos ficam isentos de teste.

Segundo as autoridades de saúde cubanas, se um viajante apresentar “sinais e sintomas de covid-19 ou de outra doença transmissível” será enviado para uma instituição de saúde para ser diagnosticado.

Mantêm-se em vigor a medição da temperatura à entrada e saída do país, o uso obrigatório de máscara e de desinfetantes para as mãos, bem como a apresentação do seguro médico.

O Ministério dos Transportes prevê o aumento gradual das operações aéreas nos dez aeroportos internacionais de Cuba, passando dos atuais 63 voos semanais para 400 no final do mês.

As fronteiras marítimas abrir-se-ão à chegada de navios de cruzeiros apenas em dezembro.

Cuba espera receber mais de 100 mil turistas estrangeiros até ao final do ano.

Antes da pandemia, o turismo representava 10% do Produto Interno Bruto (PIB) cubano.

No primeiro semestre de 2021 apenas viajaram para Cuba 114.460 turistas estrangeiros, 88% menos que no mesmo período do exercício anterior.

A contração do setor verificada no último ano e meio serviu para recuperar e remodelar instalações e também para a construção de novos hotéis em Havana e na província oriental de Holguin e Varadero, principal destino de sol e praia.

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