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Pode um olhar azul de menino definir um destino? Podem pedras ancestrais esconder sorrisos? Pode a arqueologia ser apenas uma bela desculpa para se descobrir um povo afável e cidades vivas?

A jornalista Rita Salcedas foi ao sul da Turquia para descobrir o berço da civilização e trouxe-nos este olho azul de criança. Escolhemo-lo para a capa da edição de dezembro da sua “Volta ao Mundo”, amanhã nas bancas, porque é a melhor imagem da história que Rita nos conta. Porque o Mundo sem gente dentro seria um aborrecimento. Tirada nas ruas de Mardin, uma cidade histórica carregada de presente, a fotografia deste menino curdo transporta-nos para a Anatólia mais perfeita: a das pedras com gente à roda delas.

Pode uma mochila encaixar nas costas de um reformado? Pode a Mongólia ser atravessada depois dos 65 anos? Pode a Jordânia ser descoberta com a alegria de uma vida muito vivida. O jornalista Pedro Emanuel Santos ouviu uma série de gente que recusa deixar a mente acompanhar o envelhecimento do corpo e que agarra, destemida, na viagem pelos cornos. Porque o viajar não tem idade.

Pode uma cidade tão cheia de tudo como Milão ser vista num dia de caminhada? A jornalista Sara Oliveira fê-lo e ainda teve tempo de comer gelado e de descobrir a página de Instagram da menina que tirava uma selfie junto a ela.

Pode o património de um passado que se quer enterrado caracterizar um país” O repórter fotográfico Leonel de Castro andou pela Guiné-Bissau atrás de relatos de guerra e regressou com um portefólio de um edificado que é imagem de marca dessa África que nos apaixona.

Tudo isto e as estrelas que a poluição luminosa nos quer impedir de ver estão na nova edição da sua revista de viagens. Pronta a ser comprada num quiosque perto de si.

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Distraída, mas observadora. Quem me conhece sabe que pode contar sempre comigo. Aqui ou no meu mundo da lua, organização, assiduidade e pontualidade não costumam faltar. Sou uma comunicadora nata e quero saber sempre mais.