Parecem carros normais, mas os táxis brancos especiais que vão abundando pelas ruas de Pequim, capital da China, circulam vazios de motorista.
A comunicação com os clientes é toda ela mantida por via digital, das instruções ao próprio pagamento.
São os chamados táxis robô, podem transportar dois passageiros à vez e estão confinados à área de Yizhuang, no sul da cidade.
Um funcionário da empresa de táxis também se senta na frente do carro, caso seja necessária alguma intervenção repentina, mas o veículo tem ação completamente autónoma e conduz-se sozinho.
Os preços andam pelos dois yuans (cerca de 30 cêntimos de euro) por uma viagem de 5,9 quilómetros.
O lançamento é um passo significativo para as ambições sem motoristas da gigante chinesa de tecnologia Baidu e da start-up Pony.ai, que receberam luz verde para implantar os carros.
No entanto, espera-se que leve anos até que os táxis operem totalmente sem intervenção humana, devido aos regulamentos e requisitos de segurança.
O co-fundador da Pony.ai, Peng Jun, disse que a chave para fazer o setor avançar é ” a política, tecnologia e aceitação pública.”
Mais de 500 mil viagens foram feitas durante os primeiros estágios de testes.