O Rio de Janeiro não vai ter Carnaval de rua pelo segundo ano consecutivo.
O aumento recente de casos de covid e a disseminação da variante Omicron na cidade impedem que a maior festa de rua do Brasil volte a ser realidade.
Em 2020, o cenário foi o mesmo e a decisão exatamente igual. Embora a esperança que as coisas melhorassem este ano fosse muita.
Os desfiles, que deveriam decorrer de 25 de fevereiro a 1 de março, foram cancelados por ordem do Governo estadual do Rio.
Mas haverá exceções. Os blocos, autênticas procissões de escolas de samba, desfilarão no sambódromo.
Com capacidade para 70 mil pessoas, o recinto será alvo de apertada vigilância e só lá poderá entrar quem apresente certificado de vacinação, teste negativo e use máscara.
“O Carnaval de rua, pela sua natureza e o seu aspeto democrático, inviabiliza qualquer tipo de controlo”, justificou Eduardo Paes, prefeito [presidente da Câmara] do Rio de Janeiro.
A chegada da variante Omicron, altamente contagiosa, e as reuniões sociais do Natal e no Ano Novo levou à multiplicação de casos de covid no Cidade Maravilhosa.
