Uma das imagens mais famosas da paisagem junto da muralha, perto de Sycamore Gap, em Hexham (Oli Scarff / AFP)

Uma das imagens mais famosas da paisagem junto da muralha, perto de Sycamore Gap, em Hexham (Oli Scarff / AFP)

Perto do Forte Romano de Housesteads, Hexham (Oli Scarff / AFP)

Secção perto do Forte Romano de Housesteads, em Hexham (Oli Scarff / AFP)

Uma seta aponta o trilho de longa distância que segue a linha original da muralha, perto do Forte Romano de Housesteads, Hexham (Oli Scarff / AFP)

Junto do Forte Romano de Housesteads, perto de Hexham (Oli Scarff / AFP)

Junto do Forte Romano de Housesteads, perto de Hexham (Oli Scarff / AFP)

Walltown Quarry Country Park, perto de Hexham (Oli Scarff / AFP)

Secção perto de Hexham (Oli Scarff / AFP)

Secção junto do Forte Romano de Housesteads, perto de Hexham (Oli Scarff / AFP)

Uma placa junto à entrada para Vindolanda, um forte auxiliar a sul da muralha, 40 anos anterior à construção, perto de Hexham (Oli Scarff / AFP)

As ruínas do Forte Romano de Housesteads, perto de Hexham (Oli Scarff / AFP)

Foi e continua a ser a mais famosa das fronteiras do Império Romano. E celebra este ano 1900 anos de vida. Não será esta a melhor razão para ir a Inglaterra conhecer a Muralha de Adriano?

Mandada construir em 122 a.C por ordem do imperador Públio Élio Trajano Adriano, depois de uma visita à Grã-Bretanha, a muralha que herdou o nome imperial foi a fronteira noroeste do Império Romano durante centenas de anos.

No total, seriam 118 quilómetros do rio Tyne, em Wallsend, na costa oriental de Inglaterra, até Bowness-on-Solway, na costa ocidental, ligando os vários fortes já construídos. Ou seja, mais ou menos a atual fronteira com a Escócia, que, na altura, seria a separação “entre os romanos e os bárbaros”.

O plano original era um muro de pedra ou turfa, com 4,5 metros de altura por três metros de largura, um caminho superior de um metro de largura, um portão a cada milha e duas guaritas entre cada um deles e uma vala funda a acompanhar todo o traçado.

A muralha seria concluída seis anos depois, com mais 14 fortes adicionados aos pré-existentes e uma terraplanagem de 35 metros de largura a acompanhar os seus 118 km. Ficou conhecido como Vallum.

A moeda mais recente encontrada na muralha data de 403 d.C., o que pode determinar o fim do seu uso por essa altura. Com a passagem dos séculos, a construção foi usada como pedreira para a construção de castelos, igrejas, casas e quintas, até que um movimento de defesa da obra se constituiu nos séculos XVIII e XIX, altura em que se começou a estudar o monumento.

As comemorações do aniversário do início da edificação da muralha estendem-se até ao dia 23 de dezembro. O programa de eventos e atividades acontece na própria construção, nos seus mais variados pontos de interesse. É a oportunidade para conhecer uma das maiores obras defensivas da História.

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