O complexo de 162 hectares que envolve o templo de Angkor Wat, no Camboja, sofreu amplas obras de remodelação para dar as boas-vindas a milhares de turistas.
As torres, antes em ruínas, foram reparadas. E um inovador sistema de água permite agora manter a relva verde e luzidia mesmo durante a estação seca.
O Camboja reabriu ao turismo em novembro e quer que Angkor Wat seja o ponto principal de recuperação de um setor que sempre trouxe grandes dividendos económicos ao país.
Datado do século XII e património da UNESCO, o templo era conhecido antes da pandemia por atrair multidões que se acotovelavam para o conhecer, gerando grandes filas e enormes confusões.
No entanto, pelo menos para já, ainda são poucos os que têm acesso a Angkor Wat, o que transforma a visita numa oportunidade singular.
“É uma experiência única vê-lo com tão poucos turistas. É tão diferente”, descreve à agência AFP o turista belga Marjan Colombie.
Apesar de tudo, as autoridades do Camboja esperam que as obras recentemente terminadas levem a um aumento significativo do número de visitas a breve trecho.
Antes da pandemia, a nação asiática recebia uma média de 6,6 turistas estrangeiros anualmente, número que caiu para apenas 200 mil em 2021.