A Nova Zelândia reabriu as fronteiras a turistas vacinados provenientes de países com isenção de visto.
É o passo significativo do plano que prevê o retorno normal das entradas no país previsto até outubro, após dois anos sem receber turistas.
Quem visitar a Nova Zelândia pode circular livremente e não necessita de quarentena, embora deva submeter-se a dois testes rápidos à covid-19, no primeiro e quinto dias, de acordo com a nova política estabelecida pelas autoridades.
No caso de um resultado positivo, os infetados têm de cumprir um período de isolamento de sete dias, sendo responsáveis pelas despesas.
Logo no primeiro dia em que as fronteiras regressaram à normalidade, 43 voos com nove mil passageiros oriundos de dezenas de países partiram de e para Auckland, a maior cidade neo-zelandesa.
“Tem sido fantástico. Vemos realmente aqueles momentos emocionantes nos filmes em que as pessoas se voltam a reunir com a família e os amigos após um longo período de dois anos”, descreveu Carrie Hurihanganui, diretora do aeroporto, citada pela Rádio Nova Zelândia.
Entretanto, os estrangeiros não vacinados continuam proibidos de entrar no país, exceto no caso de serem portadores de uma isenção, concedida em casos raros, ou tenham o estatuto de refugiados.
A restritiva política fronteiriça, que impôs uma quota diária de entrada muito limitada, foi um duro golpe para a economia da Nova Zelândia.
O setor do turismo, que antes da pandemia representava quase 6% do Produto Interno Bruto (PIB), foi dos mais afetados.
