A concessão dos aeroportos e aeródromos de Cabo Verde ao grupo Vinci vai ser uma oportunidade para atrair voos low-cost para o arquipélago.
A primeira experiência está prevista para junho próximo, com ligações provenientes da Europa.
“Trazendo voos low-cost estamos a abrir o nosso país e a facilitar a conectividade”, explicou o ministro cabo-verdiano do Turismo e Transportes, Carlos Santos.
“É uma forma de atrair outros nichos de mercado para o turismo”, frisou.
Desde 2019 que Cabo Verde permite o conceito de stopover, em que passageiros podem permanecer numa ilha durante algumas horas, no Sal. Mas sem ligações diretas.
Com os voos de baixo custo, os responsáveis locais estimam que os operadores possam passar a diversificar a sua oferta e levar o turismo a todas as ilhas.
Em janeiro, o primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, afirmou que estava a ser preparado um quadro legal para fomentar o transporte aéreo por companhias low-cost.
O Estado de Cabo Verde vai receber 80 milhões de euros, além de bónus das receitas brutas, pela concessão dos aeroportos e aeródromos ao grupo Vinci durante 40 anos, anunciou o Governo.
Depois de em 2019 ter sido batido o recorde de turistas, 819 mil, a pandemia trouxe uma enorme quebra de receitas do setor, que garante 25% do PIB.