A ilha de Páscoa é famosa pelas suas 887 estátuas ancestrais (Foto: Pixabay)

Popular destino turístico do Oceano Pacífico, a Ilha de Páscoa vai reabrir ao Mundo a 1 de agosto.

Será o fim de mais de dois anos de encerramento da ilha a visitantes internacionais, devido à pandemia.

A data original de reabertura era fevereiro, mas acabou por não ir para a frente por opção do então presidente chileno, Sebastián Piñera.

O seu sucessor, Gabriel Boric, que assumiu o cargo em março, elaborou novo plano que redundou na decisão agora anunciada.

A única pré-condição imposta pelo Governo do Chile é de que a taxa local de vacinação contra a covid-19 deve chegar a 80% – atualmente está nos 73%.

Em outubro do ano passado, em referendo, 67% dos moradores da Ilha de Páscoa escolheram não reabrir o território ao turismo.

A consulta foi dirigida ao povo rapa nui, 60% dos quase 10 mil habitantes da ilha, e não foi vinculativa.

Localizada a 3.500 quilómetros a oeste da costa do Chile, a Ilha de Páscoa tem apenas 10 mil habitantes e é famosa pelas moais, as enormes estátuas de pedra em forma humana parcialmente enterradas na terra.

São 887, ao todo, construídas entre os anos de 1250 e 1500 como forma de homenagem aos antepassados mortos. Estão todas de costas para o mar e de frente para o interior da ilha, onde ficavam as aldeias dos povos indígenas.

Antes da suspensão dos voos, a 16 de março de 2020, a principal fonte de receita da Ilha de Páscoa era o turismo doméstico e internacional.

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