O regresso em força do turismo foi acompanhado pelo regresso em força das queixas dos consumidores. E os principais alvos são as companhias aéreas e os sites de reservas.
Segundo dados do Portal da Queixa, uma espécie de rede social de consumidores criada em 2009, as reclamações aumentaram 15% no primeiro semestre de 2022, face ao período homólogo de 2021.
Com 2459 reclamações, os motores de reservas e as companhias aéreas lideram as queixas (37% do total). Problemas com o reembolso de reservas e com a utilização de vouchers são os motivos mais avançados e a eDreams, a TAP e a Ryanair as marcas mais reclamadas.
Entre as subcategorias do setor do turismo com o maior volume de reclamações estão os sites de reservas de viagens (38%), as companhias aéreas (37%), as agências de viagens (8%), os sites de reservas de alojamento (7%) e os aeroportos (3%).
O reembolso de reservas e utilização de vouchers (37% das queixas contra o setor), a alteração, confirmação ou cancelamento de reservas (23%), os pagamentos e faturação (15%), problemas com bagagens (10%) e questões relacionadas com atendimento/apoio ao cliente (8%) motivaram o maior número de queixas.
No ranking das entidades com o mais reclamações, lideram a tabela a eDreams (24%), a TAP (16%), a Ryanair (7%), o Booking, o Rumbo e a Easyjet (4% cada) e a ANA Aeroportos de Portugal, a Logitravel, a Vueling e a Tripmonster (2% cada).
Entre as entidades que registaram o maior crescimento de queixas estão a ANA Aeroportos de Portugal, com mais 100% do que em 2021m, a Logitravel (91%), o Booking (88%), a Tripmonster (77%) e a Easyjet (72%).
