Veneza, Itália (Levi Van Leeuwen / Unsplash)

O verão é a altura que a maioria das pessoas escolhe para viajar. Ou seja, é a altura em que as cidades mais cobiçadas se podem tornar infernais.

Veja onde está toda a gente na Europa, segundo uma análise estatística feita pelo portal de reserva de alojamento Holidu, comparando o número de turistas anuais em 2019, em comparação com a população local.

Centro Histórico de Dubrovnik, Croácia (Jonathan Chng / Unsplash)

Dubrovnik, Croácia

A culpa é da beleza alaranjada da cidade mediterrânica, mas também da popularidade da série Game of Thrones: a capital da Croácia é a cidade mais sobrelotada da Europa, com 36 turistas por cada habitante.

Tendo uma população relativamente pequena, Dubrovnik recebe um enorme fluxo de turistas durante o verão, especialmente em julho e agosto. A boa notícia é que em maio, fins de setembro e outubro o clima é bom e fica bem mais calma.

Veneza, Itália (Levi Van Leeuwen / Unsplash)

Veneza, Itália

Poderíamos pensar que é a primeira da lista, mas tendo em conta o número de habitantes, Veneza ocupa o segundo lugar do pódio das cidades mais sobrelotadas: tem 21 turistas por habitante, um excesso atendendo à geografia da cidade, feita de canais, pontes e ruas estreitas.

A pressão do turismo sobre as infraestruturas da frágil cidade lacustre é um dos maiores problemas de Veneza, que já exigirá a partir de janeiro uma taxa de entrada aos turistas.

O mais dramático é o peso dos turistas de dia, que desembarcam de navios de cruzeiro gigantescos e pouco benefício económico dão à cidade.

O outono e o inverno são as melhores alturas para ver Veneza, quando o misticismo do lugar é mais visível. Dormir e comer na cidade é ma boa forma de agradecer a oportunidade de ver um local tão único.

Bruges, Bélgica (Den Harrso / Unsplash)

Bruges, Bélgica

Esta maravilha da arquitetura medieval contabiliza também 21 turista por cada habitante, o que representa uma enorme pressão numa cidade tão pequena, igualmente feita de canais.

Património Mundial da UNESCO, Bruges é mais tranquila nos meses de maio e setembro.

Rodes, Grécia (Benjamin Recinos / Unsplash)

Rodes, Grécia

Com os mesmos 21 turistas por habitantes, Rodes, a maior das ilhas do Dodecaneso, é conhecida pelas antigas ruínas, ruas e palácios medievais e estâncias balneares de sonho, conjugando história e praia.

Abril e maio são tendencialmente mais calmos em termos de turismo e com uma vantagem: ficam bem mais em conta.

Reiquiavique, Islândia (Annie Spratt / Unsplash)

Reiquiavique, Islândia

Parece impossível mas é verdade. A capital da Islândia tem 16 turistas por habitante, o que faz dela uma das cidades mais sobrelotada da Europa.

Tudo se deve, naturalmente, ao facto de ter muito pouca população.

A atração da Islândia está na Natureza, feita de vulcões e lagoas azuis, glaciares e fiordes extraordinários. Some-se-lhe a agitada vida noturna de Reiquiavique e temos o destino perfeito.

A época alta da Islândia é o verão, entre junho e agosto, quando o clima é mais ameno e há mais luz do dia. Maio e setembro são, em contrapartida, os meses ideais para férias mais calmas. Já as luzes do Norte, essas têm que ser procuradas no inverno. E aí é noite durante muito tempo.

Na lista seguem-se as cidades de Florença (Itália, 13 turistas por habitante), Heraklion (Creta, Grécia, 13 turistas por habitante),
Amesterdão (Holanda, 12), Dublin (Irlanda, 11) e Tallinn (Estónia, 10).

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