A Pedra de Roseta é a estrela da mais recente exposição do Museu Britânico, em Londres (Reino Unido).
A mostra “Hieróglifos: desbloqueando o antigo Egito” acompanha a queda dos hieróglifos na obscuridade, depois de os egípcios mudarem para outras formas de escrita.
Tropas francesas descobriram a Pedra de Roseta nas paredes de um forte egípcio em 1799 e entregaram-na às forças britânicas como parte de um acordo de rendição.
A laje de basalto, datada de 196 AC, possui inscrições de significado idêntico em três idiomas: hieróglifos, uma antiga escrita vernacular egípcia chamada demótico e grego antigo, que forneceu a chave de tradução.
Uma vez vistos como símbolos mágicos não relacionados à linguagem falada, os hieróglifos egípcios foram envoltos em mistério por séculos, até que o filólogo Jean-François Champollion decifrou os seus significados, em 1822.
A exposição é inaugurada esta quinta-feira, 13 de outubro, numa altura em que a pressão para devolver o tesouro arqueológico ao Egito atinge o seu ponto mais alto.
O arqueólogo egípcio e ex-ministro de antiguidades Zahi Hawass divulgou recentemente uma petição para a devolução da Pedra de Roseta e de outros tesouros detidos no estrangeiro, que ele considera “roubados.”
Fonte do Museu Britânico garantiu à agência AFP que o Egito nunca fez um pedido nesse sentido.