Foto: Pixabay

São 1400 quilómetros de caminho, que pode ser feito a pé ou de bicicleta, inaugurados esta semana na região da Transilvânia, na Roménia, conhecida pelos seus castelos misteriosos e pela lenda do Drácula.

A Via Transilvânica, assim se chama o longo trilho, é tão longa que seu fundador, Alin Useriu, levou quase dois meses a atravessá-la.

Alin queria lançar uma rota idêntica ao Caminho de Santiago, pensou como o fazer, meteu mãos à obra e o que parecia pura utopia tornou-se realidade. “O meu único objetivo era revitalizar aéreas rurais”, explicou, modesto, à agência AFP.

O impulsionador do projeto não esteve sozinho na enorme empreitada, com mais de 10 mil pessoas a contribuírem para colocar de pé a Via Transilvânica, que percorre os imponentes Cárpatos e permite contemplar paisagens espetaculares.

Foto: Hervé Bossy/AFP

Apesar do forte crescimento económico, a Roménia não evitou um êxodo de jovens das áreas rurais, o que levou a um rápido despovoamento.

O ecoturismo proporcionado pela Via Transilvânica espera agora incentivar e preservar a arquitetura e as tradições locais da Roménia profunda.

“Definimos o tráfego máximo em 300 mil pessoas por ano. E ainda estamos longe disso”,explicou Alin Useriu, cujo grande sonho de revitalizar as aldeias de montanha ganha agora novos frutos e contornos.

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