Foto: Pixabay

É o ponto mais alto do continente africano e há mais de uma semana que sofre com o fogo. Um incêndio, que parecia ter dado mostras de abrandamento, voltou a ganhar força e a ameaçar o Monte Kilimanjaro.

Depois de ter sido considerado extinto na última sexta-feira, o sinistro foi dado esta quarta-feira, 26 de outubro, como novamente ativo.

As autoridades da Tanzânia, país onde se situa o Kilimanjaro, 5800 metros de altitude e uma fauna e flora impressionantes, revelou que cerca de 500 homens estão no terreno a tentarem conter o avanço das chamas. Entre eles, contam-se vários voluntários, como estudantes.

“Os focos voltaram a surgir em três locais onde o incêndio estava controlado”, indicou o secretário permanente do Ministério de Recursos Naturais e Turismo da Tanzânia, Eliamani Sedoyeka.

“Se o clima não mudar, teremos a situação sob controlo em breve”, prometeu.

O fogo deflagrou em Karenga, zona muito procurada por turistas, onde existem vários trilhos de acesso ao topo da montanha. No entanto, ninguém ficou em perigo de vida.

O Kilimanjaro, que na língua suaíli significa Montanha Brilhante, está listado como Património Mundial da UNESCO. O seu pico permanentemente coberto de neve é imagem de marca. Foi escalado pela primeira vez em 1889, por um barão alemão e um botânico inglês, acompanhados por um guia local.

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