Foto: Carlos Alonzo/AFP

Peças de cerâmica, cemitérios humanos e balas de armas espanholas. Estes foram os principais artefactos descobertos por arqueólogos na Guatemala naquela que foi a última cidade maia a resistir às tropas de Espanha.

O processo de escavação teve início em junho passado no posto avançado de Tayasal, onde os maias se estabeleceram em 900 AC durante o período pré-clássico.

Um dos objetivos do projeto é melhorar o local para que os turistas possam apreciar o valor arqueológico maia na vasta região.

A área acabou por ser conquistada por Espanha em 1697, um século depois de os europeus terem começado a explorar o território que hoje constitui a Guatemala.

“A selva funcionava como uma fronteira natural que dificultava muito a chegada dos europeus a estes lugares”, explica Suarlin Cordova, arqueólogo responsável pelas escavações.

Foto: Carlos Alonzo/AFP

Grande parte dos edifícios em Tayasal estão enterrados sob terra e vegetação densa, dentro de uma área de sete quilómetros quadrados perto do Lago Peten Itza.

Entre as estruturas parcialmente expostas encontra-se uma acrópole de 30 metros de altura que, segundo os investigadores, funcionava como residência da elite governante.

Também é visível um poço de água usado desde os tempos pré-hispânicos.

A civilização maia atingiu o seu auge entre os anos 250 e 900 DC. Abrange o sul do México e a Guatemala, bem como partes de Belize, El Salvador e Honduras.

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