A Grécia, destino conhecido por spots de praia como Santorini, quer virar a agulha do turismo e apostar também no património histórico.
Com 18 locais considerados Património Mundial da UNESCO, como a Acrópole, em Atenas, os responsáveis gregos pretendem que os turistas conheçam mais destas atrações com milhares de anos.
“Será o casamento entre o belo equilíbrio que contempla a proteção dos grandes monumentos antigos da Grécia e o desenvolvimento futuro”, considera a ministra grega da Cultura, Lina Mendoni.
Mais da metade dos sítios classificados da Grécia datam da Antiguidade, como o Partenon em Atenas, o Templo de Apolo, Olímpia e o próprio santuário de Delfos, além de locais bizantinos e da Idade Média, como a Caverna do Apocalipse em Patmos, a cidade medieval de Rodes e o Monte Athos.
Em agosto, no auge da temporada de verão, foi revelado que a Acrópole recebia 16 mil turistas por dia.
O monumento esteve debaixo de polémica há dois anos, quando o Governo decidiu que um elevador e uma rampa de concreto eram “necessários” para melhorar o acesso para deficientes.
A decisão foi condenada por arqueólogos, que criticaram o que chamaram de “alteração estética que altera a essência do espaço.”
Nos primeiros nove meses de 2022, as chegadas de turistas estrangeiros à Grécia mais que duplicaram em relação a 2021, o que gerou uma discussão nacional sobre a ameaça do excesso de turismo.