(fopto: Claudio.Ar / Flickr)

O ano que agora arranca é o de Tallin, capital da Estónia, eleita capital verde da Europa. E não lhe faltam atrativos para ser visitada e inspirar outras cidades no caminho da sustentabilidade.

Tallin mereceu a distinção não só porque renasceu de um passado industrial pesado, viu crescer espaços verdes e implementou a gratuitidade dos transportes públicos para desincentivar o uso de carro próprio. E tem como meta definida a redução das emissões poluentes em 40% até 2030.

E como é Tallin? É a maior urbe da Estónia, com perto de 400 mil habitantes instalados na margem do Golfo da Finlândia, no mar Báltico. Independente desde a dissolução da União Soviética, em 1991, assumiu o caminho da sustentabilidade sem constrangimentos.

Descobrir a capital estónia começa pela cidade velha, classificada como património mundial pela UNESCO pela sua arquitetura medieval. É tida como um dos centros históricos hanseáticos mais bem preservados.

Do centro da praça do Município, desde a pedra circular com um compasso, é possível ver as torres de cinco igrejas históricas. Dali entra-se na câmara municipal, que também parece uma igreja. É a mais antiga do norte da Europa (1404) e exibe elementos góticos.

Adiante encontra-se uma das farmácias mais antigas da Europa ainda em funcionamento, a Raeapteek, e o seu pequeno museu.

A zona histórica esconde ainda a Porta Viru, parte da muralha da cidade de que só restam dois quilómetros e digna de um conto de príncipes e princesas. Dali segue-se pela Rua Larga para uma bebida no café mais antigo da cidade, o Maiasmokk.

País de mais de 2300 ilhas, a Estónia tem uma tradição marítima única, que pode ser apreciada no Museu Marítimo Estónio. Ali é possível entrar num submarino e visitar um navio quebra-gelo.

Para uma melhor perceção do porquê de Tallin ser capital verde, suba-se à Torre de TV, de 314 metros de altura e com um dos pontos de observação abertos mais altos da Europa.

O Castelo de Toompea, hoje parlamento, a vizinha catedral de estilo ortodoxo russo Alexander Nevski (que muitos quiseram destruir para apagar a herança soviética), o parque Kadriorg e o seu palácio mandado construir pelo czar Pedro o Grande, a igreja de St Olavo, uma série de museus, o bairro criativo de Telliskivi e a loja de chocolate Kalev são outros imperdíveis numa cidade que quer mostrar ao Mundo como se pode ajudar a salvar o Planeta.

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